Economia

Mudanças no Carnaval 2025 prometem mais desfiles e debate sobre teto de gastos na Sapucaí

O Carnaval de 2025 terá um terceiro dia de desfiles, aumentando a arrecadação. A Liesa planeja implementar um teto de gastos para equilibrar as despesas. Com quatro escolas desfilando por dia, a competição se tornará mais justa. O prefeito Eduardo Paes destaca a importância do teto para o futuro do Carnaval. A discussão sobre gastos é impulsionada por aportes de prefeituras a escolas locais.

INOVAÇÕES - Gabriel David: “A competição ficou mais justa” (Foto: @gabrieldavid/Instagram)

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O Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro trará mudanças significativas, com um terceiro dia de desfiles programado para o domingo, além da segunda e terça-feira. Essa alteração visa aumentar a arrecadação da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), que depende fortemente da venda de ingressos. Com essa nova estrutura, espera-se um impacto positivo na economia e no turismo local, além de garantir que todas as escolas tenham condições iguais de apresentação, já que o número de desfiles por dia será reduzido para quatro.

O custo para produzir um desfile no Grupo Especial é elevado, com cada escola recebendo R$ 12 milhões livres de impostos, podendo chegar a R$ 16 milhões dependendo das receitas obtidas. A discussão sobre a implementação de um teto de gastos ganhou força, uma vez que escolas mais ricas podem investir quantias significativas em coreógrafos e fantasias, o que pode desequilibrar a competição. O prefeito Eduardo Paes reconheceu a importância de discutir essa medida, que poderia ajudar a tornar o Carnaval mais sustentável.

A Liesa também está promovendo iniciativas para incentivar a cultura carnavalesca fora do período oficial, como a abertura do sorteio da ordem dos desfiles ao público e a celebração do Dia Nacional do Samba. Além disso, ensaios técnicos abertos aos sábados visam atrair mais pessoas para as escolas de samba. Apesar da sofisticação dos camarotes, a Liesa implementou um manual de boas práticas para garantir que o foco permaneça nas apresentações das escolas.

A questão do teto de gastos é complexa, pois muitos acreditam que a criatividade não deve ser limitada. O presidente da Unidos da Tijuca e outros especialistas ressaltam que a vitória no Carnaval depende de diversos fatores, não apenas do investimento financeiro. Enquanto algumas escolas, como a Viradouro, recebem aportes significativos das prefeituras, outras, como o Império Serrano, enfrentam desafios financeiros e dependem de criatividade e inovação para se destacar na competição.

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