06 de fev 2025
E.l.f. Beauty reduz previsão após queda de 36% nos lucros e vendas abaixo do esperado
E.l.f. Beauty cortou suas previsões de vendas após queda de 36% nos lucros. CEO Tarang Amin atribui resultados a desaceleração no setor de beleza e TikTok. A empresa enfrenta nova tarifa de 10% sobre importações da China, mas se alivia. Vendas de janeiro foram abaixo do esperado, impactando ações que caíram 15%. E.l.f. continua investindo em melhorias, apesar da desaceleração nas vendas.
Esponjas de maquiagem Elf dispostas em Germantown, Nova York, 17 de julho de 2023. (Foto: Gabby Jones | Bloomberg | Getty Images)
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E.l.f. Beauty anunciou na quinta-feira uma revisão de suas projeções para o ano fiscal, após um declínio de 36% nos lucros e vendas consideradas "mais fracas do que o esperado" em janeiro. A empresa, conhecida por seus produtos de beleza acessíveis, reportou um lucro líquido de US$ 17,3 milhões no terceiro trimestre, uma queda em relação aos US$ 26,9 milhões do ano anterior. As vendas, no entanto, aumentaram para US$ 355 milhões, um crescimento de cerca de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do aumento nas vendas, as expectativas para o ano fiscal foram ajustadas para entre US$ 1,3 bilhão e US$ 1,31 bilhão, abaixo das previsões de US$ 1,34 bilhão.
O CEO Tarang Amin comentou que a desaceleração nas vendas é um reflexo de um "ressaca do consumidor" após a temporada de festas, além de uma queda de quase 20% na "comunicação social" sobre beleza nas redes. Ele atribuiu isso a fatores como os incêndios florestais em Los Angeles e incertezas em torno do TikTok, que podem ter desencorajado os usuários a postarem sobre produtos. Amin destacou que, apesar dos desafios, a E.l.f. continua a superar o crescimento do setor de beleza, embora a velocidade desse crescimento esteja diminuindo.
A empresa também enfrenta incertezas relacionadas a tarifas sobre produtos importados da China, com o presidente Donald Trump impondo uma nova tarifa de 10%. Amin expressou alívio com a tarifa mais baixa, considerando que anteriormente se falava em tarifas de até 60%. Ele afirmou que a E.l.f. está em uma posição melhor agora, com uma redução de 20% na dependência da produção na China e um aumento nas vendas internacionais, o que pode ajudar a mitigar o impacto das tarifas.
A E.l.f. está utilizando seus lucros para investir em melhorias na gestão de estoque, infraestrutura e expansão internacional. Amin reafirmou a confiança na capacidade da empresa de manter preços acessíveis, mesmo diante das pressões tarifárias, e disse que a E.l.f. está avaliando cuidadosamente se será necessário aumentar os preços dos produtos.
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