08 de fev 2025
777 intensifica disputa judicial na SAF do Vasco e busca restabelecer direitos
A 777, investidora americana, adquiriu 70% da SAF do Vasco por R$ 700 milhões em 2022. A decisão liminar devolveu a fatia ao clube, iniciando uma disputa judicial complexa. A 777 questiona a administração do Vasco e busca indenização por prejuízos alegados. A investidora impugnou a árbitra indicada pelo clube, aumentando a tensão no caso. O Vasco busca novo sócio, mas a 777 afirma que sua participação ainda é válida.
Jogadores do Vasco da Gama se cumprimentam antes do início de uma partida (Foto: Matheus Lima/Divulgação)
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A investidora americana 777, responsável por 70% da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Vasco da Gama, protocolou uma notificação judicial para reafirmar seus direitos no clube, marcando um novo capítulo em uma disputa legal. A 777 adquiriu sua participação em 2022 por R$ 700 milhões, mas uma decisão liminar devolveu a fatia ao Vasco, gerando um conflito que tem atraído a atenção do mercado financeiro.
A notificação questiona a administração do clube e possíveis negociações com terceiros, destacando que a 777 já antecipou R$ 70 milhões ao Vasco e que o restante do valor seria pago em parcelas. A investidora argumenta que, com esses recursos, o clube conseguiu sair da Série B e alcançar a maior receita de sua história em 2023. A disputa começou quando o Vasco solicitou a devolução da participação, alegando dificuldades financeiras da 777.
A 777 contesta a decisão liminar, afirmando que a revisão ocorreu antes do vencimento de uma parcela de R$ 240 milhões, prevista para setembro. A investidora alega que o Vasco violou seus direitos de propriedade ao afastá-la da administração da SAF sem o devido processo legal. Além disso, a 777 indicou que buscará indenização pelos prejuízos causados pela decisão judicial.
Paralelamente, há um processo arbitral em andamento, conforme estipulado no contrato entre as partes. A 777 acredita que poderá reverter a decisão judicial nesse fórum. Recentemente, a investidora impugnou a árbitra indicada pelo Vasco, Ana Tereza Basílio, levantando questões sobre sua relação com o vice-presidente do clube. A 777 também conseguiu adiar o julgamento de um recurso da liminar pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O Vasco não se pronunciou sobre as alegações.
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