25 de fev 2025
Vasco da Gama inicia recuperação judicial para reestruturar dívida de R$ 1,4 bilhão
O Vasco da Gama entrou com recuperação judicial para reestruturar R$ 1,4 bilhão. Justiça suspendeu cobranças e impôs limites à gestão da SAF, exigindo autorização judicial. A 777 Partners contestou a recuperação, alegando não ter sido consultada previamente. O clube terá 60 dias para apresentar um plano de reestruturação e renegociar dívidas. A recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência e atrair novos investidores.
Pedrinho, presidente do Vasco, e Josh Wander, antigo sócio da 777 Partners: partes estão em litígio. (Foto: Reprodução)
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A recuperação judicial do Vasco da Gama foi deferida pela Justiça do Rio de Janeiro, permitindo ao clube reestruturar suas dívidas, que somam R$ 1,4 bilhão. A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca determinou um prazo de 60 dias para que o clube apresente um plano de pagamento aos credores, além de suspender todas as ações e execuções contra o Vasco por 180 dias. Essa medida visa garantir a continuidade das operações do clube, incluindo o pagamento de salários de jogadores e funcionários, essencial para manter a competitividade no futebol.
A 777 Partners, que detém 31% das ações da SAF do Vasco, entrou com um pedido de tutela antecipada, solicitando que a Justiça não analisasse a recuperação judicial antes do julgamento de um recurso marcado para 12 de março. A empresa argumenta que a aprovação da recuperação poderia ter efeitos irreversíveis e que não foi consultada sobre a decisão do clube. A disputa entre o Vasco e a 777 se intensifica, uma vez que a empresa busca retomar o controle da SAF, enquanto o clube tenta se reerguer financeiramente.
O Vasco alega que a gestão da 777 contribuiu para o aumento da dívida, afirmando que a empresa pagou apenas 18% dos valores de transferências de jogadores. A recuperação judicial é vista como uma oportunidade para renegociar dívidas e atrair novos investidores, mas também traz riscos, como a possibilidade de falência caso o clube não cumpra o plano aprovado pelos credores.
A decisão da Justiça impõe restrições à gestão da SAF, exigindo autorização judicial para transações financeiras e alienação de ativos. O Vasco, por sua vez, declarou que a decisão não afetará sua rotina de gestão e que continua aberto a negociações para a venda de participação na SAF, buscando assim garantir sua sustentabilidade financeira no futuro.
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