Economia

Boeing lidera entregas de jatos em janeiro, superando Airbus pela primeira vez em quase dois anos

A Boeing entregou 45 jatos em janeiro, superando a Airbus pela primeira vez em quase dois anos. A entrega incluiu 40 modelos 737 Max, marcando o maior número desde dezembro de 2023. A fabricante registrou 36 novos pedidos, com 34 sendo do modelo Max, sem cancelamentos. Janeiro foi o primeiro mês completo de produção após a greve de 33 mil trabalhadores em setembro. O diretor financeiro prevê um aumento nas entregas, apesar da expectativa de queda em fevereiro.

Empresa americana começa a se recuperar de uma longa greve e de anos de turbulência. (Foto: Reprodução)

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A Boeing alcançou um marco significativo em janeiro de 2024, entregando 45 jatos, superando a rival Airbus, que entregou apenas 25 aeronaves. Este resultado marca a primeira vez em quase dois anos que a fabricante americana supera a europeia em entregas mensais, sendo a maior quantidade de entregas da Boeing desde dezembro de 2023. O desempenho também representa o melhor início de ano para a empresa desde 2019, após enfrentar uma crise provocada pela paralisação global do modelo 737 Max e pela pandemia de Covid-19.

Janeiro foi o primeiro mês completo de produção da Boeing após a saída de 33 mil trabalhadores em setembro de 2023. Durante o mês, a empresa entregou sete jatos 737 Max para companhias aéreas chinesas, em um contexto de crescente discussão sobre tarifas e comércio, especialmente após a posse do presidente dos EUA, Donald Trump. O diretor financeiro da Boeing, Brian West, comentou que a empresa deve se beneficiar de um "vento de cauda" nas entregas, à medida que libera aeronaves concluídas após a greve.

Além das entregas, a Boeing registrou 36 pedidos brutos em janeiro, sendo 34 deles do modelo Max para compradores não identificados, sem cancelamentos. A companhia também reintegrou seis jatos à sua carteira de pedidos, conforme as normas contábeis dos EUA, resultando em 42 pedidos líquidos no mês. A expectativa é que a atividade de entregas diminua em fevereiro, devido ao menor número de dias de fabricação, mas se recupere em março.

Esses resultados refletem uma recuperação gradual da Boeing, que ainda enfrenta desafios, como evidenciado por declarações de reguladores sobre a crise que a empresa atravessa. O cenário atual sugere um potencial de crescimento, embora a companhia continue a lidar com as consequências de sua recente história conturbada.

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