"CEO da Ford, Jim Farley, na planta da empresa em Dearborn, Michigan, onde está construindo a F-150 Lightning elétrica em 26 de abril de 2022. (Foto: Michael Wayland)"

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Tarifas de Trump geram 'caos' na indústria automotiva, afirma CEO da Ford - Tarifas de Trump geram 'caos' na indústria automotiva, afirma CEO da Ford

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A indústria automotiva dos Estados Unidos enfrenta desafios significativos devido às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, conforme declarado pelo CEO da Ford, Jim Farley. Durante uma conferência de investimentos, Farley destacou que as tarifas de 25% sobre aço e alumínio, além das ameaçadas sobre produtos do México e Canadá, estão gerando "muito custo e muito caos". Embora a maioria dos materiais da Ford seja de origem nacional, a dependência de fornecedores externos pode impactar os custos, especialmente se as tarifas forem implementadas em 1º de março, o que Farley considera "devastador" para a indústria.

Por outro lado, o presidente da United Auto Workers (UAW), Shawn Fain, surpreendeu ao apoiar as tarifas de Trump, que incluem 25% sobre automóveis e peças. Em entrevista, Fain afirmou que as tarifas são uma tentativa de "parar a hemorragia de empregos" nos EUA, resultado de acordos como o NAFTA. Embora as tarifas para empresas que atendem aos padrões do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) estejam suspensas até 2 de abril, a UAW já declarou que as empresas devem arcar com os custos adicionais que possam surgir.

Fain, que anteriormente criticou Trump, agora parece disposto a colaborar, afirmando que "o presidente americano está tomando ações agressivas" para corrigir os problemas do comércio livre que afetaram a classe trabalhadora. Apesar de seu apoio, muitos executivos da indústria automotiva e associações comerciais consideram as tarifas como uma fonte de "caos desnecessário" e custos adicionais. Farley, por sua vez, reiterou que o que se observa até agora é um aumento de custos, em vez de um fortalecimento da indústria.

A UAW, sob supervisão federal devido a investigações de corrupção, continua a negociar com a administração Trump. Fain, que já foi crítico do ex-presidente, agora enfatiza a necessidade de "trabalhar para resolver os problemas" econômicos do país. A relação entre Fain e Trump tem sido tensa, mas o apoio recente do líder sindical às tarifas pode indicar uma mudança na dinâmica entre eles, à medida que ambos buscam soluções para a crise na indústria automotiva.

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