Economia

Manufactura americana deve prosperar em 2025, mesmo com tarifas, aponta Wolfe Research

O índice ISM de gerentes de compras subiu para 50,9% em janeiro, sinalizando expansão. Wolfe Research prevê crescimento da manufatura, apesar das tarifas de 25% de Trump. Empresas como UPS, CSX e Charles Schwab são vistas como potenciais vencedoras. UPS e CSX têm correlações altas com o índice de novos pedidos, indicando recuperação. Charles Schwab se destaca com crescimento de 9% este ano, atraindo analistas otimistas.

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A Wolfe Research aponta que, apesar das incertezas geradas pelos planos tarifários do presidente Donald Trump, o setor de manufatura nos Estados Unidos pode registrar crescimento em 2024. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor manufatureiro alcançou 50,9% em janeiro, sinalizando a primeira expansão após 26 meses de contração. Um índice acima de 50% indica crescimento, enquanto abaixo desse patamar sugere retração. O índice de novos pedidos também apresentou expansão, atingindo 55,1%, um aumento de três pontos percentuais em relação a dezembro.

O otimismo se mantém mesmo após Trump assinar uma ordem executiva impondo tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. A previsão da Wolfe Research é que o ISM Manufacturing Index continue acima do nível de expansão em 2025, com setores como Mercados de Capitais, Semicondutores e Transportes sendo destacados como promissores. A pesquisa focou em empresas do S&P 1500 com capitalização de mercado superior a R$ 2 bilhões, que historicamente mostraram correlação com o índice de novos pedidos.

Entre as empresas analisadas, a United Parcel Service (UPS) teve uma queda superior a 9% no ano, mas pode se recuperar, dado sua correlação de 0,58 com o índice de novos pedidos. A maioria dos analistas, 18 de 31, recomenda compra, com um preço-alvo de R$ 132, indicando um potencial de alta de quase 16%. A CSX, outra empresa do setor industrial, também se destacou, com correlação de 0,57 e uma valorização de mais de 2% no ano, além de um preço-alvo de aproximadamente R$ 37, sugerindo um potencial de alta de mais de 12%.

No setor financeiro, a Charles Schwab teve um desempenho superior ao mercado, com alta de mais de 9% no ano e 11% no último mês. Com uma correlação de 0,54 com o índice de novos pedidos, 16 dos 23 analistas recomendam compra, e o preço-alvo de R$ 88 indica um potencial de crescimento superior a 8%.

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