Economia

Indústria da construção sinaliza pessimismo e queda na intenção de investimentos

Empresários da construção estão pessimistas, com queda na intenção de investimento. A Sondagem Indústria da Construção revelou recuo de 3,1 pontos em fevereiro. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 49,3 pontos. A alta da taxa de juros impacta negativamente a atividade do setor. Apesar do pessimismo, empresários mantêm interesse superior à média histórica.

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/VEJA.com)

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Os empresários da construção civil estão demonstrando um pessimismo crescente em relação ao cenário econômico, conforme revela a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A pesquisa, realizada em fevereiro, mostra que a intenção de investimento no setor caiu 3,1 pontos, atingindo 42 pontos, embora ainda esteja acima da média histórica de 37,9 pontos, indicando um interesse relativamente elevado por novos investimentos.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da construção também apresentou uma queda, passando para 49,3 pontos, permanecendo abaixo da linha de 50 pontos por dois meses consecutivos. Isso reflete a ceticismo dos empresários em relação à economia, que avaliam que a situação piorou nos últimos seis meses e mantêm uma visão negativa sobre o futuro econômico, apesar de projetarem uma perspectiva mais otimista para seus próprios negócios.

Além disso, o setor da construção civil registrou um menor ritmo de atividade, com o índice de atividade caindo para 43,7 pontos em janeiro, abaixo dos níveis observados em dezembro de 2024 e janeiro do ano anterior. Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, destacou que a elevação da taxa de juros tem impactado diretamente o setor, refletindo na queda da atividade, conforme já sinalizado em pesquisas anteriores.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, houve uma leve variação, com o índice do número de empregados caindo de 45,7 para 45,6 pontos. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) também apresentou uma redução de um ponto percentual em relação ao ano anterior, situando-se em 67%. Esses dados evidenciam os desafios enfrentados pela construção civil em um ambiente econômico adverso.

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