Economia

Azul registra lucro de R$ 62,4 milhões no 4T24, mas desafios macroeconômicos persistem

A Azul (AZUL4) reverteu prejuízo de R$ 270,6 milhões, com lucro de R$ 62,4 milhões. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,951 bilhão, crescimento de 33% em um ano. Ações da Azul subiram 5,23% após resultados, mas analistas mantêm recomendação neutra. A empresa enfrenta desafios de câmbio e custos, dificultando repasse de tarifas. Reorganização inclui aumento de capital e mudanças no conselho, visando eficiência.

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A companhia aérea Azul (AZUL4) apresentou resultados operacionais positivos no quarto trimestre de 2024 (4T24), com um Ebitda ajustado de R$ 1,9 bilhão, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. O lucro líquido ajustado foi de R$ 62,4 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 270,6 milhões no mesmo período do ano passado. Apesar dos resultados, Matheus Sant’Anna, analista da XP, manteve a recomendação neutra para a empresa, citando um cenário macroeconômico volátil e desafios na precificação devido à flutuação do dólar e ao preço do petróleo.

As ações da Azul tiveram um desempenho positivo na bolsa, com alta de 5,23%, alcançando R$ 3,82. A XP destacou que a receita operacional atingiu um recorde de R$ 5,5 bilhões, impulsionada por uma demanda saudável e uma redução de 6% nos custos por assento. O Goldman Sachs e o JPMorgan também mantiveram recomendações neutras, observando que a diluição do patrimônio líquido pode ser um fator relevante para os investidores, dado o aumento da dívida líquida da companhia.

A Azul encerrou o trimestre com uma liquidez total de R$ 7,5 bilhões, mas o endividamento líquido cresceu 52,7%, atingindo R$ 29,579 bilhões. A alavancagem, medida pela dívida líquida sobre o Ebitda, foi de 4,9 vezes. O CFO da empresa, Alex Malfitani, enfatizou que a redução do endividamento depende da cotação do dólar, que impacta significativamente os custos operacionais.

Após um prejuízo bilionário em 2024, a Azul planeja uma reorganização que inclui um aumento de capital e mudanças no conselho de administração. O CEO, John Rodgerson, afirmou que a empresa busca eficiência e pretende continuar a crescer, mesmo com a necessidade de fechar rotas não lucrativas. A expectativa é que a companhia receba novos aviões da Embraer em 2025, embora enfrente desafios na indústria de motores. A fusão com a Gol está em processo, com a formalização do pedido prevista para breve.

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