Economia

RecargaPay atinge 10 milhões de usuários e R$ 1,2 bilhão em receita e projeta crescimento acelerado

A RecargaPay, fundada em 2010, evoluiu de recargas de celular para fintech diversificada. Em 2024, a empresa alcançou 10 milhões de usuários, um crescimento de 37%. A startup obteve licença do Banco Central para operar como sociedade de crédito, ampliando serviços. O CEO, Rodrigo Teijeiro, planeja lançar um cartão black e considera um IPO futuro. Com R$ 24,4 bilhões em transações, a RecargaPay se destaca em um mercado competitivo.

Com um app para pagamentos e outros serviços financeiros, a RecargaPay chegou a 10 milhões de clientes no Brasil. (Foto: Jonne Roriz/Bloomberg)

Com um app para pagamentos e outros serviços financeiros, a RecargaPay chegou a 10 milhões de clientes no Brasil. (Foto: Jonne Roriz/Bloomberg)

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A RecargaPay, startup fundada pelos irmãos argentinos Rodrigo e Álvaro Teijeiro, tem se destacado em um mercado dominado por grandes bancos e fintechs. Desde sua criação em 2010, inicialmente focada em recargas de celular, a empresa expandiu seus serviços financeiros, obtendo recentemente uma licença do Banco Central para operar como sociedade de crédito, financiamento e investimento (SCFI). Essa nova autorização permitirá à RecargaPay lançar Certificados de Depósito Bancário (CDBs), facilitando a captação de recursos e reduzindo a dependência de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

Rodrigo Teijeiro, CEO da startup, destacou em entrevista que menos de 1% das transações atuais provêm de recargas de celular, refletindo uma transformação significativa na receita da empresa. Com um portfólio que inclui pagamentos de contas, cartões de crédito com cashback e empréstimos, a RecargaPay viu seu tíquete médio crescer de pouco mais de R$ 20,00 para milhares de reais. Em 2024, a startup alcançou 10 milhões de usuários, um aumento de 37% em relação ao ano anterior, com um volume total de transações de R$ 24,4 bilhões, comparado a R$ 17,8 bilhões em 2023.

A estrutura de custos da RecargaPay é considerada mais eficiente que a de seus concorrentes, permitindo a oferta de produtos semelhantes a preços competitivos. Teijeiro mencionou o cashback de 5% em recargas de bilhetes únicos em São Paulo e um CDB que paga 110% do CDI como exemplos de benefícios para os consumidores. Com um time de cerca de 600 profissionais, a startup tem se concentrado em expandir seu ecossistema de serviços financeiros, com planos de lançar um cartão black e novas ofertas de crédito.

Apesar da concorrência crescente de fintechs como Mercado Pago e PicPay, Teijeiro acredita que ainda há muitas oportunidades de crescimento no Brasil, onde a RecargaPay restringiu suas operações. A empresa, que já opera em mais de dez países, decidiu focar apenas no mercado brasileiro, o que, segundo o CEO, tem se mostrado uma estratégia eficaz. Com resultados positivos nos últimos três anos e um histórico de captação de US$ 120 milhões, a RecargaPay considera um potencial IPO como um passo natural para seu futuro, destacando que a empresa possui os componentes necessários para se tornar pública.

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