Economia

Argentina libera exportação de gado vivo após mudança de regra de 1973

O presidente da Argentina, Javier Milei, revogou proibição de 1973 sobre exportação de gado. A medida visa desregulamentar a economia e promover mercados livres no país. Frigoríficos argentinos, como Grupo Coto e Grupo Beltran, enfrentarão concorrência. Argentina possui rebanho bovino de 53 milhões, superando sua população de 45 milhões. País é o quinto maior exportador de carne bovina, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

A medida poderá afetar os frigoríficos argentinos como Grupo Coto e Grupo Beltran (Foto: Sarah Pabst/Bloomberg)

A medida poderá afetar os frigoríficos argentinos como Grupo Coto e Grupo Beltran (Foto: Sarah Pabst/Bloomberg)

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A Argentina, um dos principais exportadores de carne bovina globalmente, agora poderá enviar seu gado para abate no exterior. O presidente Javier Milei, em uma ordem executiva emitida na quarta-feira, 26 de junho de 2024, revogou uma política de 1973 que impedia essa prática. Milei fundamentou sua decisão em um manual de regras libertárias, com o objetivo de desregulamentar a economia e promover mercados livres.

A nova medida, que entra em vigor a partir de quinta-feira, pode impactar frigoríficos argentinos como Grupo Coto e Grupo Beltran, que enfrentam concorrência de empresas brasileiras como Marfrig e Minerva. A Argentina possui um rebanho bovino de aproximadamente 53 milhões de cabeças, superando sua população de cerca de 45 milhões de habitantes, consolidando-se como o quinto maior exportador de carne bovina do mundo, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

Milei também fez menção a um possível acordo comercial entre a Argentina e os Estados Unidos, em um aceno ao ex-presidente Donald Trump. Essa abordagem reflete sua intenção de abrir a economia argentina, que tem enfrentado anos de protecionismo. A mudança na política de exportação de gado é vista como um passo significativo para revitalizar o setor agrícola do país.

A decisão de Milei é parte de uma série de reformas que visam transformar a economia argentina, que enfrenta desafios significativos. A expectativa é que essa nova política traga oportunidades para o setor, mas também levanta questões sobre a concorrência e a sustentabilidade do mercado local.

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