Economia

Joalheria Antonio Bernardo solicita recuperação judicial devido a dívidas de R$ 15,8 milhões

A joalheria Antonio Bernardo pediu recuperação judicial no Rio de Janeiro. A dívida acumulada é de R$ 15,8 milhões com Itaú e Caixa Econômica Federal. A reestruturação afetará apenas algumas unidades, preservando a marca. A alta dos juros e do ouro impactaram negativamente a situação financeira. Multa de R$ 10,6 milhões de 2017 também pesa sobre a empresa, complicando a recuperação.

O designer Antonio Bernardo (Foto: Ana Branco / Agência O Globo)

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A joalheria Antonio Bernardo solicitou recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro, enfrentando dívidas de R$ 15,8 milhões com o Itaú e a Caixa Econômica Federal. A decisão de reestruturação foi tomada ao perceber que não conseguiria honrar os compromissos financeiros. O pedido abrange apenas a HB Adornos e a Arany Adornos, que fabricam e distribuem as peças, além das lojas localizadas nos shoppings Leblon e Rio Design Barra.

A marca possui ainda duas unidades em São Paulo e outras quatro em Brasília, Florianópolis, Cuiabá e Porto Alegre, que atuam como distribuidoras. A empresa também conta com representantes internacionais em países como Estados Unidos, Portugal, Alemanha, Dinamarca, China e Japão. Segundo a advogada Raysa Moraes, do escritório Moraes & Savaget, o endividamento é essencialmente financeiro e a empresa busca regularizar seus contratos.

O pedido de recuperação foi protocolado na última terça-feira e a empresa contratou uma assessoria de reestruturação financeira. Moraes destacou que a alta nos juros e a valorização do ouro, que subiu 27% no ano passado, impactaram negativamente a situação financeira da joalheria. A advogada afirmou que a decisão foi preventiva, visando a reestruturação tranquila e a preservação da qualidade dos produtos e da força da marca.

Outro fator que agrava a situação é uma multa de R$ 10,6 milhões imposta pela Justiça em 2017, relacionada a um acordo de delação premiada envolvendo Antonio Bernardo, que vendeu joias ao ex-governador do Rio Sergio Cabral sem nota fiscal. A empresa busca, assim, um caminho para superar a crise e manter suas operações.

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