11 de mar 2025
Crescimento de 119% no MEI de transporte e entregas marca cinco anos de expansão
Entre 2019 e 2024, o setor de transporte e correio cresceu 119% em MEIs. Em 2023, quase 550 mil novas empresas foram abertas, aumento de 35%. O total de novos CNPJs chegou a 4,2 milhões, crescimento de 9,7% no empreendedorismo. Informalidade é alta, com mais da metade dos trabalhadores em sete estados nessa condição. A preferência por compras online impulsiona a geração de renda por meio de MEIs.
Entregadores no sinal (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo)
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Entre 2019 e 2024, o volume de empresas abertas no setor de transporte, armazenagem e correio, na categoria de microempreendedores individuais (MEIs), cresceu 119% no Brasil, conforme levantamento da empresa de contabilidade Contabilizei. Este segmento se destacou como o que mais cresceu nos últimos cinco anos, englobando atividades como entregadores de comida, transporte de passageiros e mototaxistas. A pesquisa foi mencionada na reportagem de Carolina Nalin e Henrique Barbi, publicada no GLOBO.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revela que, em sete estados, mais da metade dos trabalhadores está na informalidade. O economista Rodolpho Tobler, autor do estudo, aponta que muitos brasileiros optam por essa condição não apenas por necessidade, mas também para ter maior controle sobre seu tempo e renda. Em 2023, quase 550 mil novas empresas foram abertas nesse setor, representando um aumento de 35% em relação ao ano anterior.
O vice-presidente executivo de operações da Contabilizei, Guilherme Soares, destaca que a preferência dos consumidores por compras online impulsiona a criação de MEIs, permitindo que milhares de pessoas gerem renda por meio dessas atividades. O levantamento também aponta que, em 2023, foram criados mais de 4,2 milhões de novos CNPJs, um crescimento de 9,7% em comparação a 2023, quando foram registrados mais de 3,8 milhões.
Todos os setores apresentaram crescimento na abertura de empresas de 2023 para 2024, com serviços aumentando 13,1%, indústria 7,1% e comércio 2,7%. Esses dados evidenciam o dinamismo do empreendedorismo brasileiro, refletindo uma tendência crescente de formalização e diversificação nas atividades econômicas.
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