12 de mar 2025
Aumento de tarifas pode elevar preço do Boeing 787 em até $40 milhões, alerta CEO da AerCap
A AerCap, líder em leasing de aeronaves, comprou 150 unidades da Boeing em 2024. CEO Aengus Kelly prevê aumento de até $40 milhões no preço do Boeing 787. Tarifas de 25% podem levar companhias aéreas a escolher Airbus, dominando 80% do mercado. Apesar das dificuldades, Kelly elogiou melhorias na qualidade e segurança da Boeing. AerCap mantém otimismo, mesmo com demanda fraca, devido a custos trabalhistas.
Uma pessoa passa por um Boeing 737-8 MAX não pintado estacionado no Aeroporto Municipal de Renton, adjacente à fábrica da Boeing em Renton, Washington. (Foto: Jason Redmond | AFP | Getty Images)
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O CEO da AerCap, Aengus Kelly, afirmou que o preço de um avião Boeing 787 pode subir em até R$ 40 milhões em um cenário extremo de tarifas. Em entrevista ao programa "Squawk Box" da CNBC, Kelly explicou que, se houver um aumento de 25% nas tarifas, isso poderia levar as companhias aéreas a optarem pela Airbus, que poderia conquistar 75% a 80% do mercado global. AerCap, a maior empresa de leasing de aeronaves do mundo, adquiriu 150 aeronaves, helicópteros e motores de reposição da Boeing no ano passado.
Embora seja cedo para avaliar os impactos exatos das tensões tarifárias, a economia global já reage às políticas do presidente Donald Trump, que implementou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio. Isso provocou respostas rápidas da União Europeia. Apesar dos desafios enfrentados pela Boeing, Kelly destacou que a AerCap notou melhorias na qualidade, confiabilidade e segurança dos produtos da fabricante.
Kelly também mencionou que, para 2025, a Boeing precisa de liquidez para entregar aeronaves de forma confiável. Ele expressou confiança na Boeing, afirmando que nunca hesitou em voar com seus aviões, ressaltando que a empresa fez avançados significativos em qualidade e segurança. Apesar das preocupações com uma possível recessão no setor aéreo, ele permanece otimista, observando que a demanda continua forte, embora a atual "fase suave" seja influenciada pelos custos trabalhistas.
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