28 de jan 2025
Boeing se une a Elon Musk para acelerar entrega de novos aviões Air Force One
Boeing enfrenta atrasos e custos elevados no programa Air Force One, superando $2 bilhões. CEO Kelly Ortberg colabora com Elon Musk para acelerar entregas e reduzir custos. A empresa prevê uma perda de $4 bilhões no quarto trimestre, impactada por greves. Atrasos nas entregas afetam clientes, como American Airlines e Ryanair, que ajustam rotas. Boeing ainda busca certificação de novos modelos, como Max 7 e Max 10, após crises.
"A Primeira-Dama Melania Trump ri enquanto observa o Presidente dos EUA Donald Trump cortar com um sabre um bolo que representa o novo design do Air Force One durante o baile inaugural do Comandante-em-Chefe no Centro de Convenções Walter E. Washington em Washington, DC, em 20 de janeiro de 2025. (Foto: Patrick T. Fallon | AFP | Getty Images)"
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Boeing está colaborando com o conselheiro de Trump, Elon Musk, para acelerar a entrega dos novos aviões Air Force One, que estão com um custo superior a R$ 2 bilhões e atrasados. O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, afirmou que a empresa enfrenta desafios devido a mudanças de design, restrições de mão de obra e problemas na cadeia de suprimentos. A entrega dos dois Boeing 747, que foram encomendados durante o primeiro mandato de Trump, ainda não tem uma data definida, mas um cronograma atualizado deve ser divulgado na primavera.
Na última quinta-feira, a Boeing anunciou uma previsão de perda de R$ 4 bilhões no quarto trimestre, com receitas de R$ 15,2 bilhões, abaixo das expectativas do mercado. A empresa, que não registra lucro desde 2018, enfrenta consequências de acidentes com o 737 Max, a pandemia e defeitos de fabricação. Ortberg, que assumiu o cargo em agosto, está sob pressão para resolver os problemas de produção e atrasos nas entregas, que impactaram clientes como a American Airlines e a Ryanair.
A American Airlines anunciou cortes em sua programação devido a atrasos na entrega dos novos Boeing 787 Dreamliners, afetando rotas internacionais. A companhia se comprometeu a contatar clientes impactados para oferecer alternativas. O CEO da Ryanair, Michael O'Leary, também expressou frustração com os atrasos, reduzindo a meta de tráfego de passageiros para o ano.
Durante a chamada com analistas, Ortberg e outros líderes da Boeing devem enfrentar questionamentos sobre os custos excessivos e os atrasos na divisão de defesa, incluindo o programa Air Force One, além de possíveis tarifas e políticas da nova administração Trump. A situação atual da Boeing reflete um período desafiador, com a necessidade de reverter a trajetória de perdas e atender às demandas do mercado.
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