12 de mar 2025
Latam pode encerrar acordo de codeshare com Voepass no segundo semestre, afirmam fontes
A Latam negocia encerrar o acordo de codeshare com a Voepass até outubro. Voepass enfrenta dificuldades financeiras e pode buscar recuperação judicial. Anac suspendeu operações da Voepass após acidente fatal, levantando preocupações. A parceria com a Latam representa 97% da receita da Voepass, crucial para sua sobrevivência. Questões de segurança e reputação motivam a Latam a cortar laços com a Voepass.
Foto: Reprodução
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A Latam está em negociações para encerrar seu acordo de codeshare com a Voepass ainda no segundo semestre de 2024. A decisão, que representa um novo desafio para a Voepass, ocorre em meio a um potencial processo de recuperação judicial, após a suspensão de suas operações pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por questões de segurança, decorrentes de um acidente fatal no ano passado. As discussões sobre a rescisão estão em andamento há meses, com uma janela potencial para a finalização do acordo entre julho e outubro.
Embora a Latam não tenha comentado oficialmente, a Voepass depende fortemente dessa parceria, que representa cerca de 97% de suas vendas de passagens aéreas. A rescisão do acordo segue a decisão da Anac de suspender as operações da Voepass, que ocorreu após a queda de um avião ATR-72, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo. Em fevereiro, foi noticiado que a Latam havia informado à Voepass sobre a não renovação da parceria após agosto.
A Voepass, que acumula uma dívida de R$ 215 milhões, já havia recebido proteção judicial para evitar ações de credores enquanto tenta resolver sua situação financeira. Fontes indicam que a companhia pode buscar recuperação judicial em breve, com discussões preliminares sugerindo abril como uma possível data para essa medida. A Latam expressou preocupações sobre a segurança da Voepass e os riscos de reputação associados, o que motivou sua intenção de romper os laços.
Após a suspensão, a Voepass afirmou que sua frota está apta a operar dentro dos padrões de segurança, destacando que a paralisação afetará milhares de passageiros. A Anac, por sua vez, alegou ter identificado o descumprimento sistemático das exigências de segurança, justificando sua decisão.
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