13 de mar 2025
Casas Bahia reduz prejuízo em 54,8% no 4º tri, mas desafios operacionais persistem
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) reduziu seu prejuízo em 54,8%, totalizando R$ 452 milhões no 4T24. A receita líquida cresceu 7,6%, alcançando R$ 7,98 bilhões, com vendas em mesmas lojas subindo 17,1%. O EBITDA ajustado aumentou 300%, atingindo R$ 640 milhões, refletindo maior eficiência operacional. O fluxo de caixa livre cresceu 70%, totalizando R$ 1,2 bilhão, sinalizando recuperação financeira. Apesar das melhorias, a empresa ainda enfrenta desafios com alta alavancagem e custos financeiros elevados.
Homem observa painel na B3 em 28/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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O radar corporativo desta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2024, destaca o pagamento de R$ 103,4 milhões em dividendos adicionais pela Raízen (RAZI4) e a nomeação de Pieter Klinkers como novo CEO da Iochpe-Maxion (MYPK3). A Casas Bahia (BHIA3) reportou uma redução de 54,8% no prejuízo do quarto trimestre, totalizando R$ 452 milhões, enquanto a CSN (CSNA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 85 milhões, uma melhora de 110% em relação ao ano anterior. A Tenda (TEND3) reverteu prejuízo, apresentando lucro de R$ 21,3 milhões, e a SLC Agrícola (SLCE3) teve prejuízo de R$ 51 milhões, 66% inferior ao do ano passado. A Cogna (COGN3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 985 milhões no 4T24.
No quarto trimestre de 2024, o Grupo Casas Bahia registrou um prejuízo líquido de R$ 452 milhões, uma queda significativa em relação ao prejuízo de R$ 1 bilhão no mesmo período de 2023. O EBITDA ajustado cresceu 300%, alcançando R$ 640 milhões, e a receita líquida aumentou 7,6%, totalizando R$ 7,98 bilhões. A margem bruta subiu para 30,8%, refletindo uma melhora operacional. O CEO Renato Franklin destacou que, apesar do prejuízo, a empresa está em um ponto de inflexão, com um fluxo de caixa livre de R$ 1,2 bilhão, um aumento de 70% em relação ao ano anterior.
As ações da Casas Bahia tiveram um desempenho positivo, com alta de 106% no mês e 89% no ano, impulsionadas por um short squeeze e pela entrada de um novo investidor, Rafael Ferri, que adquiriu 5,11% das ações. O mercado espera resultados mistos, com crescimento nas lojas físicas e no marketplace, mas ainda sob pressão devido à alavancagem alta. A empresa está focada em melhorar a rentabilidade e a eficiência operacional, com cortes de despesas e reestruturação em andamento.
O comando da Casas Bahia enfatizou que o foco não é o crescimento, mas a melhoria da rentabilidade, com uma expectativa de mercado mais desafiadora em 2025. O CEO mencionou que a empresa está se reestruturando para otimizar a alocação de capital e melhorar a relação entre patrimônio e dívidas. Apesar das dificuldades, a empresa está vendo um aumento nas vendas de linha branca e uma melhora na inadimplência, que caiu para 8%. A estratégia inclui a manutenção de estoques controlados e a busca por um equilíbrio entre crescimento e eficiência financeira.
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