Economia

Gigantes da alimentação pedem isenção de tarifas ao governo dos EUA

Fabricantes como PepsiCo e Conagra pedem isenções de tarifas a Trump. Solicitação abrange ingredientes como cacau e frutas, indisponíveis nos EUA. Carta da Consumer Brands Association visa proteger a produção local. Novas tarifas podem elevar custos e impactar preços ao consumidor. Empresas temem repassar custos em meio à inflação de dois dígitos.

Garrafas de Pepsi são vistas numa prateleira em um supermercado em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

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Grandes fabricantes de alimentos embalados, incluindo PepsiCo, Conagra e J.M. Smucker, solicitaram ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, isenções de tarifas de importação sobre produtos como cacau e frutas. A demanda foi formalizada em uma carta da Consumer Brands Association, que representa essas empresas, destacando a necessidade de ingredientes não disponíveis nos Estados Unidos para proteger a produção local. Entre os itens mencionados estão café, aveia, especiarias e aço estanhado, utilizado em utensílios domésticos.

A carta argumenta que a remoção dessas tarifas é essencial para proteger os fabricantes dos EUA e apoiar os esforços de Trump para reduzir a inflação ao consumidor. A PepsiCo e a Smucker, que têm representantes no comitê executivo da associação, não comentaram sobre o assunto. A Conagra, cujo CEO, Sean Connolly, também faz parte do comitê, afirmou que está avaliando sua posição diante das possíveis mudanças nas políticas tarifárias.

A nova rodada de tarifas impostas por Trump a produtos da China, Canadá e México ocorre em um momento crítico para o setor de alimentos embalados, que já enfrenta desafios devido à inflação elevada. Os fabricantes estão preocupados em ter que repassar esses custos aos consumidores, que já estão reduzindo suas compras. Tom Madrecki, vice-presidente da Consumer Brands Association, mencionou que a carta busca abrir um diálogo com o governo sobre as isenções.

Empresas como Colgate Palmolive e Edgewell também estão afetadas pelas tarifas. Colgate está explorando formas de mitigar o impacto, mas não espera eliminar completamente os efeitos. A Procter & Gamble indicou que pode ser necessário aumentar os preços em resposta a uma possível guerra comercial, refletindo as preocupações do setor com a sustentabilidade de suas operações diante das tarifas.

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