Empreendedora troca construção civil por joalheria e transforma mercado com inovação

O empreendedorismo feminino no Brasil ganha destaque em 2023, com 33,9% dos empreendedores sendo mulheres, totalizando mais de 10 milhões de donas de negócios. Esses números evidenciam a crescente presença feminina no mercado e seu impacto na sociedade, com 45% dessas mulheres sendo chefes de família, responsáveis pelo sustento de seus lares. A faixa etária predominante é entre 25 e 44 anos, representando 51,6% do total, enquanto 35,2% têm entre 45 e 64 anos. Jovens empreendedoras até 24 anos somam 7,4%, e aquelas acima de 65 anos representam 5,8%.

A qualificação das empreendedoras também é notável, com 41,3% possuindo ensino médio completo e 29% com ensino superior. A transformação digital é um fator crucial para esse crescimento, com 71% das mulheres utilizando redes sociais e aplicativos para comercializar seus produtos. Essa adaptação ao meio digital permite que alcancem novos públicos e expandam suas marcas com investimentos reduzidos em infraestrutura.

Um exemplo inspirador é Isabelle Lobão Argello, Co-CEO da Azul Joias, que trocou uma carreira consolidada na construção civil por uma startup de joalheria. Isabelle, que herdou o amor por joias de sua avó e a visão financeira do pai, acredita na inovação do setor. "Desenvolvemos uma pedra exclusiva que proporciona elegância a um custo acessível", afirma. Sob sua liderança, a Azul Joias cresceu rapidamente, com um faturamento milionário e uma expectativa de crescimento de 300% até 2025.

A trajetória de Isabelle reflete o novo momento do empreendedorismo feminino no Brasil, onde mulheres estão rompendo barreiras e liderando negócios de sucesso. Mesmo após descobrir sua gravidez, ela continuou a se dedicar ao crescimento da marca, mostrando que é possível equilibrar vida pessoal e profissional. Histórias como a dela evidenciam que o futuro do mercado é feminino, impulsionado por coragem, estratégia e inovação.