Economia

Shein reafirma compromisso com IPO em Londres apesar de pressões tarifárias de Trump

Donald Tang, CEO da Shein, reafirma compromisso com IPO, visando transparência. Proposta de Trump pode encarecer produtos, afetando a confiança do consumidor. Shein diversifica produção, buscando fornecedores no Vietnã e no Brasil. Acusações de violações trabalhistas geram pressão sobre a empresa e sua reputação. Avaliação da Shein caiu de US$ 100 bilhões para cerca de US$ 30 bilhões.

"Queremos ter certeza de que os clientes não serão afetados, independentemente da tempestade que se aproxima, disse o presidente executivo da Shein, Donald Tang. (Foto: Reprodução)"

"Queremos ter certeza de que os clientes não serão afetados, independentemente da tempestade que se aproxima, disse o presidente executivo da Shein, Donald Tang. (Foto: Reprodução)"

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O presidente executivo da Shein, Donald Tang, reafirmou o compromisso da empresa em abrir seu capital, mesmo diante das pressões da administração do presidente Donald Trump para reequilibrar o comércio global. Em entrevista à Bloomberg News, Tang destacou que uma listagem poderia aumentar a transparência da Shein, que enfrenta críticas por supostas violações trabalhistas em sua cadeia de suprimentos na China. Recentemente, investidores sugeriram que a avaliação da empresa deveria ser reduzida para cerca de US$ 30 bilhões, uma diminuição significativa em relação a avaliações anteriores.

A Shein também lida com a proposta do governo Trump de eliminar a isenção de tarifas para importações de pequenas mercadorias da China, o que poderia impactar os preços de produtos populares entre os consumidores americanos. Tang assegurou que a empresa está buscando maneiras de manter os preços acessíveis, mesmo diante de possíveis mudanças nas tarifas. Ele mencionou que a Shein está explorando a redução de custos através de embalagens mais eficientes e minimização de desperdícios.

Além disso, Tang comentou sobre a estratégia de estocar produtos nos EUA, alertando que isso poderia resultar em mercadorias não vendidas, o que não seria sustentável. A Shein, que começou na China e agora está sediada em Cingapura, está diversificando sua cadeia de suprimentos, com alguns fornecedores estabelecendo produção no Vietnã. A empresa também possui fábricas no Brasil, ampliando sua presença no mercado.

O crescimento acelerado da Shein tem gerado preocupações sobre as condições de trabalho em suas fábricas, com alegações de jornadas extenuantes. Tang defendeu a política de "tolerância zero" da empresa em relação ao trabalho forçado e infantil, afirmando que contratos com fornecedores que violam essas normas são rescindidos. A Shein, que foi avaliada em até US$ 100 bilhões em 2022, apresentou documentos para uma listagem em Londres, com Tang enfatizando a importância de ganhar a confiança do público para o crescimento da empresa.

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