Economia

Itaú BBA recomenda compra de ações da XP Inc. e projeta alta de 29% até 2025

O Itaú BBA recomenda compra das ações da XP Inc., com preço alvo de US$ 20. XP Inc. deve crescer lucros em 16% ao ano entre 2024 e 2027, segundo analistas. A empresa possui 15% de participação no mercado de investimentos de varejo no Brasil. Nova estratégia foca em relacionamento direto com clientes e melhorias operacionais. XP demonstra resiliência em ciclos de mercado, com crescimento significativo em renda fixa.

Logo da XP Inc. (Foto: Lucas Sampaio/InfoMoney)

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O Itaú BBA iniciou a cobertura das ações da XP Inc. (BDR: XPBR31) na Nasdaq, com recomendação de outperform e um preço-alvo de US$ 20 por ação até 2025, representando um potencial de alta de 29% em relação ao fechamento de segunda-feira, dia 17. Essa projeção implica um múltiplo de preço sobre lucro (P/L) de 12 vezes em 2025, comparado a 9 vezes atualmente. Os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli destacam que a XP deve se beneficiar de alavancas internas que impulsionam o crescimento dos lucros, além de uma percepção melhorada do investidor.

A XP, que revolucionou o mercado de investimentos no Brasil, possui mais de 4,7 milhões de clientes e R$ 1 trilhão em ativos sob custódia. Apesar dos desafios enfrentados pelo rápido crescimento, os analistas acreditam que a empresa iniciou um novo capítulo, focando em um relacionamento direto com o cliente, aprimorando parcerias com Consultores Financeiros Independentes (IFAs) e introduzindo novos incentivos para monetização. O banco vê essa estratégia como positiva, com ganhos de lucros esperados no médio prazo, mesmo que a dependência de melhorias no mercado brasileiro diminua.

Os lucros da XP demonstram resiliência, com um crescimento projetado de 16% ao ano entre 2024 e 2027. Em 2024, a empresa gerou R$ 18 bilhões em receita bruta e R$ 4,5 bilhões em lucro, alcançando uma margem líquida de 27%. A XP detém 15% de participação no mercado de investimentos de varejo, que representa 75% de suas receitas. A nova gestão está focada em construir uma rede B2C e consolidar relacionamentos com IFAs, o que pode impactar o retorno sobre ativos (ROA) e a margem operacional no curto prazo, mas é favorável para a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

O Itaú BBA acredita que a XP está bem posicionada para se beneficiar de altas taxas e para capitalizar quando as condições macroeconômicas melhorarem. A empresa já demonstrou resiliência em ciclos de mercado adversos, com um crescimento significativo de 49% nos ativos sob custódia desde o final de 2021, sendo 58% desse aumento proveniente de investimentos de renda fixa. O BBA projeta que mudanças no volume médio diário negociado (ADTV) da B3 impactam o resultado da XP em cerca de 5%, quase o dobro da sensibilidade ao lucro por ação da B3.

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