Artistas enfrentam dificuldades para vender imóveis de luxo; entenda o fenômeno

O cenário atual do mercado imobiliário de luxo no Brasil tem mostrado uma mudança significativa, com celebridades enfrentando dificuldades para vender seus imóveis. Famosos que antes ostentavam várias propriedades agora estão se adaptando a uma nova realidade, onde a venda de bens se tornou um processo mais demorado. O desaquecimento do mercado e os preços elevados exigidos por alguns deles são fatores que contribuem para essa situação.

Um exemplo notável é o da atriz Claudia Raia, que levou onze anos para vender sua mansão no Itanhangá, no Rio de Janeiro, que foi adquirida por Neymar em 2021 por R$ 13 milhões. Luciana Gimenez também enfrenta dificuldades, tentando vender sua cobertura triplex em São Paulo há sete anos. O preço inicial de R$ 80 milhões caiu para R$ 75 milhões, e o imóvel será leiloado devido à falta de propostas.

Outro caso é o de Chiquinho Scarpa, cuja mansão está no mercado há doze anos, com um valor inicial de R$ 120 milhões, atualmente avaliada em R$ 63 milhões. Por outro lado, Maitê Proença conseguiu vender seu apartamento no Edifício Chopin, no Rio, após um ano de tentativas, pelo valor de R$ 4,3 milhões. Anitta também teve sua mansão na Barra da Tijuca vendida por R$ 8 milhões, após um ano à venda por R$ 11,5 milhões.

Esses casos ilustram a necessidade de paciência e persistência para as celebridades que desejam se desfazer de seus imóveis. O cenário atual exige que muitos deles reconsiderem suas expectativas de preço e o tempo que estão dispostos a esperar para concretizar a venda.