Micah Maʻa, o governador da Califórnia Gavin Newsom, Janet Evans, Diretora de Atletas, LA28, a prefeita de Los Angeles Karen Bass, Delaney Schnell e o presidente e chairman da LA28 Casey Wasserman aparecem enquanto a bandeira olímpica chega a Los Angeles em 12 de agosto de 2024, na Califórnia. (Foto: Emma Mcintyre | Getty Images Entertainment | Getty Images)

Micah Maʻa, o governador da Califórnia Gavin Newsom, Janet Evans, Diretora de Atletas, LA28, a prefeita de Los Angeles Karen Bass, Delaney Schnell e o presidente e chairman da LA28 Casey Wasserman aparecem enquanto a bandeira olímpica chega a Los Angeles em 12 de agosto de 2024, na Califórnia. (Foto: Emma Mcintyre | Getty Images Entertainment | Getty Images)

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Los Angeles enfrenta desafios financeiros antes dos Jogos Olímpicos de 2028 - Los Angeles enfrenta desafios financeiros antes dos Jogos Olímpicos de 2028

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A cidade de Los Angeles enfrenta desafios financeiros significativos à medida que se aproxima a realização dos Jogos Olímpicos de 2028. O controlador Kenneth Mejia alertou que a cidade está projetando um déficit de R$ 140 milhões para o atual ano fiscal, com uma previsão de queda adicional de R$ 73 milhões no próximo ano. Além disso, Mejia destacou que a cidade está "gastando demais" em R$ 300 milhões. A situação se agrava com a estimativa de que o déficit orçamentário pode alcançar R$ 1 bilhão no próximo ano fiscal.

A organização dos Jogos Olímpicos, a LA28, possui um orçamento de R$ 6,9 bilhões, financiado por patrocínios corporativos e contribuições do Comitê Olímpico Internacional. No entanto, se os custos excederem o previsto, os contribuintes de Los Angeles poderão arcar com parte da conta. Historicamente, a maioria das cidades-sede dos Jogos não conseguiu manter os orçamentos, com exemplos como os Jogos de Sydney em 2000, que ficaram 90% acima do orçamento.

Embora a LA28 tenha adotado estratégias para evitar superávits, como o uso de instalações existentes, a magnitude dos Jogos de 2028, que incluirão 800 eventos e 15 mil atletas, levanta preocupações sobre os custos adicionais, como segurança e transporte. A cidade também enfrenta um clima de oposição crescente, com movimentos como o "NOlympics" criticando a falta de democracia local e os impactos sociais dos Jogos, especialmente em um momento em que muitos residentes ainda se recuperam de incêndios florestais devastadores.

Os incêndios de janeiro causaram a destruição de mais de 18 mil estruturas e um custo estimado de R$ 40 bilhões em perdas seguradas. Apesar de os locais olímpicos não terem sido danificados, a pressão financeira sobre a cidade é palpável. Mejia enfatizou que a cidade passou de reservas recordes a um estado crítico, com a necessidade de preparar-se para os Jogos em meio a um cenário de recuperação de desastres naturais. Especialistas acreditam que, embora os incêndios não afetem diretamente os planos olímpicos, a recuperação financeira terá um impacto duradouro nas finanças públicas de Los Angeles.

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