12 de mai 2025
COB implementa gestão financeira estratégica e reequilibra orçamento para 2025
COB reestrutura finanças e busca novas receitas, como apostas esportivas, para enfrentar déficit de R$ 80 milhões previsto para 2025.
Medalhas das Olimpíadas de Paris (Foto: Divulgação/ Paris 2024)
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Em um cenário desafiador, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) enfrentava um déficit orçamentário superior a R$ 80 milhões para 2025. Desde janeiro de 2023, sob a liderança de Marco La Porta, o COB implementou uma gestão financeira austera e estratégica. O objetivo é evitar cortes drásticos e garantir a sustentabilidade do movimento olímpico brasileiro.
A nova administração revisou o orçamento de forma colaborativa, envolvendo cerca de 28 líderes de diferentes segmentos. Marcelo Vido, diretor de Operações do COB, destacou a importância de uma análise rigorosa do orçamento, pensando não apenas em 2025, mas também em 2026, 2027 e no ciclo olímpico de 2028. O processo incluiu 22 reuniões e mais de 16 horas de discussões.
Além de ajustes nos gastos, o COB buscou novas fontes de receita. Recursos de apostas esportivas e projetos incentivados por leis de incentivo fiscal foram introduzidos, ampliando as possibilidades financeiras da entidade. Vido afirmou que a previsão conservadora para as apostas ainda não possui parâmetros definidos, mas representa uma nova abordagem.
A inclusão de projetos incentivados visa beneficiar não apenas o COB, mas também as 38 confederações filiadas. A redistribuição de recursos é estratégica, com aproximadamente 85% do montante proveniente das loterias federais sendo repassado de forma meritocrática. Isso abrange diversas competições, como Jogos Pan-Americanos e Sul-Americanos.
O COB também investe em sua estrutura interna, desenvolvendo uma política de crescimento para os funcionários em parceria com a Deloitte. Em pouco mais de 100 dias, a nova gestão conseguiu reorganizar o orçamento e implementar um modelo que prioriza responsabilidade fiscal e impacto no desenvolvimento do esporte olímpico nacional.
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