Economia

Índia se destaca como principal importadora de genética bovina brasileira, impulsionando a pecuária leiteira

A Índia lidera as importações de material genético bovino brasileiro, com Alta Genetics e Geneal à frente. O Brasil se destaca na genética leiteira.

Animais, entre eles vacas gir da Fazenda Floresta, no quarentenário da Geneal, em Uberaba (Foto: Carlos Lopes/|Marketing da Geneal)

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A raça zebuína, que fundamentou a pecuária brasileira, está retornando à Índia através do aumento das exportações de material genético. Em 2023, a Alta Genetics Brasil, que detém um terço do mercado nacional de genética bovina, enviou 40 mil doses de sêmen para o aprimoramento do gado leiteiro indiano, que é o maior produtor de leite do mundo. Este ano, a Geneal Genética e Biologia Animal realizará sua primeira exportação de embriões para a Índia, onde os criadores reconhecem o avanço genético do zebu no Brasil e buscam aumentar a produtividade de seus rebanhos.

O projeto Brazilian Cattle, gerido pela ApexBrasil em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), visa expandir mercados para a genética bovina brasileira. Em 2023, as exportações de sêmen e embriões bovinos totalizaram US$ 6,11 milhões, um aumento de cerca de 30% em relação ao ano anterior. Os embriões tiveram um crescimento percentual ainda maior, saltando de US$ 818,9 mil para US$ 1,41 milhão, um aumento de 73,3%. A Índia se tornou o principal importador, superando outros países da América Latina.

Flávia Roseane Paschoal, da Alta Genetics, destacou que, das 24 milhões de doses de sêmen comercializadas no último ano, 970 mil foram exportadas, refletindo o reconhecimento da genética brasileira. A primeira exportação significativa de sêmen para a Índia foi aprovada por um comitê governamental indiano e envolveu a produção de doses a partir de touros renomados. As exigências do mercado indiano são rigorosas, mas o interesse em melhorar a produção leiteira com a genética brasileira é elevado.

A Fazenda Floresta, que se destaca no melhoramento do gado leiteiro, está enviando embriões para a Índia, com um lote de 200 embriões previsto para maio e mais 800 em 2026. A produtora Roberta Bertin Barros enfatiza a importância de ensinar manejo e nutrição aos compradores. A Geneal, em parceria com a Fazenda Floresta, está produzindo 5.000 embriões para exportação em 2024, com a expectativa de dobrar esse número no próximo ano.

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