Larry Fink, CEO da BlackRock: O capitalismo funcionou 'para muito poucas pessoas' nos últimos anos. (Foto: Al Drago/Bloomberg)

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Larry Fink propõe democratizar acesso a mercados privados para investidores comuns - Larry Fink propõe democratizar acesso a mercados privados para investidores comuns

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O CEO da BlackRock, Larry Fink, anunciou a intenção de democratizar o acesso a mercados privados, que historicamente têm sido restritos aos investidores mais ricos. Em sua carta anual aos investidores, Fink destacou que muitos países enfrentam uma economia dividida, onde a riqueza se acumula para poucos enquanto as dificuldades se intensificam para a maioria. Ele enfatizou que a missão da BlackRock é "destravar os mercados privados", permitindo que mais investidores comuns se beneficiem do crescimento econômico.

Fink observou que o capitalismo tem funcionado apenas para uma pequena parcela da população, gerando um clima de ansiedade econômica. Ele acredita que ampliar o acesso a investimentos em ativos que moldarão o futuro, como data centers e infraestrutura, pode ajudar a mitigar essas preocupações. "Esses ativos estão trancados em mercados privados, acessíveis apenas aos mais ricos," afirmou Fink, ressaltando a necessidade de inclusão.

Nos últimos meses, a BlackRock comprometeu-se a investir US$ 30 bilhões em aquisições no setor de ativos privados, incluindo a compra da Global Infrastructure Partners por US$ 12,5 bilhões e a aquisição da HPS Investment Partners por US$ 12 bilhões. A empresa planeja administrar cerca de US$ 600 bilhões em ativos alternativos, competindo com gigantes do setor como Blackstone e Apollo Global Management, que também buscam atrair investidores de varejo.

Fink sugeriu que o tradicional portfólio 60/40 (60% em ações e 40% em títulos) pode não ser mais suficiente, propondo um novo modelo de 50/30/20, com 20% em ativos privados. Ele destacou que a demanda global por investimentos em infraestrutura deve atingir US$ 68 trilhões até 2040. A BlackRock começou a oferecer carteiras modelo que incluem, pela primeira vez, fundos de private equity e crédito privado, visando aumentar a transparência e facilitar o acesso a esses investimentos.

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