Economia

Goldman Sachs busca aprovação de bônus de US$ 160 milhões para executivos em meio a mudanças no setor

Goldman Sachs enfrenta resistência de acionistas em votação sobre bônus de US$ 160 milhões para executivos, destacando sua transição para ativos alternativos.

Empresa pede aos acionistas que apoiem US$ 160 milhões em bônus especiais para seus dois principais executivos (Foto: Michael Nagle/Bloo/Michael Nagle)

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Goldman Sachs busca aprovação para bônus de US$ 160 milhões para executivos

O Goldman Sachs (GS) enfrenta votação de acionistas sobre a aprovação de bônus especiais de US$ 160 milhões para o CEO David Solomon e o presidente John Waldron. A empresa busca reforçar sua imagem como gigante dos mercados privados, além de um banco de investimentos tradicional. A votação ocorrerá em reunião anual em Dallas nesta quarta-feira (22).

A proposta de remuneração visa reter os executivos, mas também reflete a mudança de foco do Goldman Sachs para o setor de ativos alternativos. Segundo a empresa, a remuneração deve estar alinhada com a de líderes de empresas como Blackstone, KKR e Apollo Global Management.

Analistas e empresas de consultoria aos acionistas questionam os bônus, considerados excessivos e desvinculados do desempenho. Um dos pontos de crítica é que os bônus exigem apenas que os executivos permaneçam na empresa por cinco anos.

O Goldman Sachs Asset Management já administra cerca de US$ 500 bilhões em ativos privados, parte de um total de US$ 3,2 trilhões sob gestão. A Blackstone, líder do setor, detém mais de US$ 1 trilhão em ativos privados.

Apesar do crescimento nos mercados privados, o valor de mercado do Goldman Sachs ainda é inferior ao de seus concorrentes. Suas ações são negociadas a 12 vezes o lucro, enquanto KKR e Blackstone são negociadas a 29 e 37 vezes o lucro, respectivamente.

A empresa busca aumentar a receita com taxas de administração de fundos privados e atrair mais investidores para ativos alternativos. O CEO Solomon enfatizou o potencial de crescimento do setor nos próximos anos, com mais pessoas buscando exposição a esses ativos.

Apesar dos desafios, o braço de private equity do Goldman Sachs está em uma posição relativamente confortável, com investimentos em setores menos afetados pelas tarifas comerciais. A empresa espera que o negócio de gestão de ativos contribua com cerca de um terço dos lucros em dois anos.

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