Economia

Haddad incentiva renegociação de dívidas e defende isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pede renegociação de dívidas com crédito consignado e pressiona por isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um apelo nesta segunda-feira para que os brasileiros renegociem dívidas consideradas "caras" utilizando o crédito consignado CLT, destinado a trabalhadores com carteira assinada. Durante um evento em São Paulo ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad enfatizou que essa alternativa pode reduzir as prestações pela metade. Ele destacou que os bancos públicos estão oferecendo essa modalidade com juros de 2,5% ao mês, e a concorrência com bancos privados pode resultar em taxas ainda mais baixas.

Além de abordar a renegociação de dívidas, o ministro reiterou a importância da aprovação da reforma do Imposto de Renda (IR), que isentaria os salários de até R$ 5 mil. Haddad pediu aos trabalhadores que pressionem seus representantes no Congresso para que a proposta seja aprovada. Ele ressaltou que essa isenção pode representar, ao final do ano, um décimo quarto salário para os beneficiados, dependendo da faixa de renda.

O ministro também explicou que a compensação pela renúncia fiscal gerada pela isenção do IR virá da tributação de rendas mais altas. Ele mencionou que pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão por ano pagarão 10% de imposto de renda, o que beneficiará cerca de 15 milhões de brasileiros que recebem até R$ 7 mil. Haddad destacou a desigualdade no país, afirmando que a cobrança de impostos sobre um número reduzido de pessoas pode ajudar muitos trabalhadores.

Por fim, Haddad reiterou que o crédito consignado é uma ferramenta essencial para evitar que os trabalhadores paguem juros excessivos. Ele acredita que, com a entrada de mais instituições financeiras nesse mercado, as condições de empréstimo poderão melhorar ainda mais, proporcionando alívio financeiro para os trabalhadores.

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