Economia

Ações de farmacêuticas caem após Trump anunciar tarifas sobre importações de remédios

Tarifas sobre medicamentos importados nos EUA geram queda nas ações de farmacêuticas e preocupações sobre a cadeia de suprimentos.

Centro de Biotecnologia Lilly em San Diego, Califórnia, em 1º de março de 2023. (Foto: Mike Blake | Reuters)

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As ações de grandes farmacêuticas caíram significativamente após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmar sua intenção de impor tarifas sobre medicamentos importados. Empresas como Eli Lilly, AbbVie, Bristol Myers Squibb e Regeneron registraram quedas de cerca de quatro por cento, enquanto Merck, Pfizer, Johnson & Johnson e Amgen também enfrentaram perdas. Trump anunciou que uma tarifa "maior" sobre os produtos farmacêuticos será revelada em breve, apesar das preocupações do mercado.

O presidente isentou temporariamente os medicamentos das tarifas globais anunciadas anteriormente, mas afirmou que a medida visa incentivar a produção nacional. A indústria farmacêutica americana viu sua fabricação interna diminuir nas últimas décadas, com a produção se deslocando para países como China e Índia, onde os custos são mais baixos. Em 2024, as importações de medicamentos nos EUA alcançaram quase R$ 213 bilhões, um aumento significativo em relação a uma década atrás.

Analistas de Wall Street expressaram ceticismo sobre a viabilidade de trazer a produção de volta aos EUA, apontando que o processo é complexo e pode levar anos, além de potencialmente aumentar os custos dos medicamentos para os pacientes. O analista da BMO Capital Markets, Evan Seigerman, destacou que a indústria farmacêutica possui uma rede de fabricação intricada, tornando difícil a simples mudança de local de produção.

Além disso, um grupo de democratas na Câmara dos Representantes pediu ao governo que proteja as cadeias de suprimento médico, alertando sobre as consequências negativas que a guerra comercial pode ter sobre os pacientes americanos. Executivos de empresas que investiram bilhões em fabricação nos EUA, como Eli Lilly, também expressaram preocupações sobre os impactos das tarifas em pesquisa e desenvolvimento, prevendo que cortes em R&D podem ser uma consequência direta das novas tarifas.

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