01 de mai 2025
Eli Lilly se oferece para ajudar a enfrentar preocupações de segurança nacional sobre medicamentos essenciais
Eli Lilly se oferece para ajudar a resolver preocupações de segurança nacional sobre medicamentos, enquanto tarifas se aproximam.
O CEO da Eli Lilly and Company, David Ricks, fala no Economic Club de Nova York em 12 de março de 2024, na cidade de Nova York. (Foto: Spencer Platt | Getty Images)
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O CEO da Eli Lilly, Dave Ricks, afirmou que a empresa está disposta a colaborar com o governo dos Estados Unidos para abordar preocupações de segurança nacional relacionadas à importação de medicamentos. A declaração ocorreu em meio a uma investigação da administração Trump sobre como a importação de certos fármacos pode impactar a segurança do país, com a possibilidade de tarifas sobre produtos farmacêuticos.
Ricks destacou que as tarifas podem não ser a solução ideal e que a indústria farmacêutica já está investindo em aumentar a fabricação nos Estados Unidos. Ele mencionou que a Eli Lilly planeja investir pelo menos R$ 27 bilhões na construção de quatro novas fábricas no país. O CEO enfatizou a importância de trazer de volta a capacidade de produção de medicamentos essenciais, especialmente os genéricos, que representam cerca de 90% das prescrições nos EUA.
Embora reconheça a validade das preocupações de segurança nacional, Ricks questionou a eficácia das tarifas, afirmando: "Não estou tão certo de que tarifas sejam a resposta." Ele expressou a disposição da Eli Lilly em dialogar com as autoridades sobre como a empresa pode ajudar em situações de emergência, ressaltando que a produção de medicamentos essenciais é complexa e foi deslocada para o exterior devido a políticas de custo.
Especialistas em saúde alertam que tarifas sobre medicamentos genéricos, que têm margens de lucro menores, podem forçar alguns fabricantes a deixar o mercado americano, o que poderia agravar a escassez de medicamentos críticos. Ricks também mencionou que a ameaça de tarifas já está incentivando investimentos em manufatura nos setores farmacêutico e de tecnologia, sugerindo que "não precisamos necessariamente implementar tarifas."
Além disso, ele defendeu a necessidade de taxas de impostos permanentes mais baixas para a produção doméstica, o que poderia incentivar o retorno de indústrias que se deslocaram para países com impostos mais baixos.
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