Economia

Renault firma parceria com Geely para expandir mercado de veículos no Brasil

Renault e Geely firmam parceria no Brasil, com planos de abrir 105 concessionárias e lançar SUV elétrico EX5. Produção local depende de acordos.

O SUV 100% elétrico EX5, da Geely, foi apresentado à imprensa nesta quarta-feira (09), em São Paulo. (Foto: Renault/Divulgação)

O SUV 100% elétrico EX5, da Geely, foi apresentado à imprensa nesta quarta-feira (09), em São Paulo. (Foto: Renault/Divulgação)

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O CEO da Renault na América Latina, Luiz Fernando Pedrucci, anunciou uma nova parceria com a montadora chinesa Geely, destacando que “o jogo hoje é outro”. A Renault será responsável pela distribuição e pós-vendas dos veículos da Geely no Brasil, com planos de abrir 105 pontos de venda, começando com 23 concessionárias na primeira fase. A produção local de modelos, incluindo o SUV elétrico EX5, está em discussão, mas depende da conclusão de um acordo entre as empresas.

Pedrucci enfatizou que a Renault, com mais de 25 anos de experiência no Brasil, é a parceira ideal para a Geely, que busca expandir sua presença no mercado brasileiro. O diretor de vendas da Geely na América Latina, Michael Gao, afirmou que as negociações começaram há cerca de dois anos, visando uma colaboração de longo prazo. Apesar da gestão conjunta, não haverá sobreposição de portfólios, e a Geely poderá se tornar concorrente da Renault no futuro.

A Geely, que já teve uma breve atuação no Brasil há cerca de dez anos, planeja lançar o EX5, um SUV totalmente elétrico, em julho deste ano. A proposta é oferecer um veículo com tecnologias avançadas a preços acessíveis. A montadora está trabalhando com concessionários para inaugurar os primeiros pontos de venda nos próximos meses, enquanto a Renault continua a investir na América Latina, com um aporte recente de US$ 250 milhões na Argentina.

Pedrucci também mencionou que a conclusão do acordo de produção no Brasil depende da aprovação de autoridades em vários países. Ele reafirmou o compromisso da Renault com o mercado brasileiro, mesmo diante de incertezas globais, e destacou que a estratégia da empresa não mudará rapidamente em resposta a fatores externos.

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