Economia

Geely e Renault firmam parceria para produção de veículos elétricos no Brasil

Renault e Geely firmam acordo para veículos elétricos no Brasil, com Geely como acionista. A produção ocorrerá nas fábricas da Renault em São José dos Pinhais, Paraná. O investimento depende de aprovações regulatórias; detalhes financeiros não foram divulgados. Luca de Meo destaca a ampliação da parceria e a presença industrial no Brasil. Especialistas alertam sobre desafios na produção exclusiva de veículos elétricos.

O Galaxy E8, da Geely: expansão no mercado brasileiro com elétricos (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

O Galaxy E8, da Geely: expansão no mercado brasileiro com elétricos (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

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A Renault e a Geely Holding firmaram um acordo para a produção e venda de veículos elétricos e de baixa emissão no Brasil. A Geely se tornará acionista minoritária da Renault, permitindo o uso da infraestrutura local da montadora francesa. O investimento não teve seu valor divulgado e ainda depende de aprovações regulatórias. Em 2024, a Geely vendeu mais de 3,33 milhões de veículos globalmente e emprega mais de 140 mil pessoas.

A Renault, presente em mais de 130 países, vendeu 2,2 milhões de veículos no último ano e conta com 105 mil colaboradores. As fábricas da Renault em São José dos Pinhais, Paraná, serão utilizadas para a produção de novos modelos, incluindo os já existentes, como Kwid e Duster. A unidade, inaugurada em 1998, possui capacidade para fabricar até 380 mil veículos e 400 mil motores anualmente.

Luca de Meo, CEO do Renault Group, destacou que o acordo fortalece a parceria entre as montadoras, mencionando a joint venture na Coreia do Sul como um exemplo de colaboração bem-sucedida. Eric Li, chairman da Geely, ressaltou que a cooperação é parte de um compromisso com parceiros globais, visando sinergias e eficiência. O comunicado não especifica quando os veículos da Geely começarão a ser produzidos no Brasil.

Especialistas como Milad Kalume Neto alertam que a produção de veículos elétricos requer linhas exclusivas, já que não podem ser montados junto aos carros a combustão. Ele observa que, apesar da baixa demanda por elétricos, a otimização de recursos com outras empresas pode ser uma estratégia inteligente. Antônio Jorge Martins, da FGV, aponta que a internacionalização é uma alternativa para montadoras chinesas, que enfrentam forte competição no mercado local.

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