Economia

Apple utiliza jatos cargueiros para evitar tarifas sobre iPhones da China e reforçar produção na Índia

Apple evita tarifas de até 125% sobre produtos chineses ao fretar jatos cargueiros para transportar iPhones da Índia para os EUA. A estratégia visa mitigar os impactos financeiros das novas taxas e reforçar a produção indiana, que já representa 20% das importações de iPhones para o país.

As pessoas fazem compras em uma loja da Apple na Grand Central Station em Nova Iorque em 4 de abril de 2025. (Foto: Michael M. Santiago/Getty Images)

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A Apple fretou seis jatos cargueiros para transportar cerca de 1,5 milhão de iPhones da Índia para os Estados Unidos, uma estratégia para evitar tarifas de até 125% sobre produtos chineses. A operação, que começou em março, foi realizada em sigilo e envolveu a movimentação de 600 toneladas de aparelhos. O preço do iPhone 16 básico poderia subir de US$ 799 para US$ 1.637,95 devido às novas taxas.

A decisão de enviar os iPhones da Índia foi impulsionada pela alíquota de 26% aplicada a produtos indianos, que é significativamente menor do que a imposta à China. Apesar de uma trégua de 90 dias nas tarifas para outros países, a China permanece sob pressão tarifária total. Para garantir o sucesso da operação, a Apple negociou com autoridades aeroportuárias indianas para acelerar o processo alfandegário, reduzindo o tempo de liberação de 30 horas para seis.

A Índia se consolidou como um polo estratégico para a Apple, que já conta com a produção de modelos como o iPhone 15 e 16 no país. Atualmente, 20% das importações de iPhones para os EUA vêm da Índia, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A Foxconn, principal parceira da Apple, aumentou a produção e até começou a operar aos domingos para atender à demanda.

Analistas destacam que, apesar das manobras da Apple, a dependência da China ainda representa riscos financeiros. A empresa busca diversificar sua cadeia de suprimentos, mas a produção em larga escala na Índia pode levar de um a dois anos para se estabilizar. A situação tarifária continua a ser um desafio, mesmo com tentativas de negociação por isenções tarifárias junto ao governo dos EUA.

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