14 de abr 2025
A arte publicitária dos anos 2000: um olhar sobre a criatividade em declínio
A publicidade impressa dos anos 2000, marcada por campanhas ousadas, enfrenta um futuro incerto com a ascensão da IA e a queda do formato.
Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)
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A publicidade impressa dos anos 2000, marcada por campanhas criativas, enfrenta um declínio acentuado, segundo Jim Heimann, editor do livro "All-American Ads of the 2000s". Heimann destaca que a publicidade impressa está lentamente desaparecendo, o que representa um problema significativo para o setor. Ele observa que a ascensão da inteligência artificial (IA) na criação de anúncios pode transformar drasticamente a indústria.
Heimann, que tem uma longa trajetória na preservação de relíquias culturais americanas, afirma que a escassez de material publicitário atual dificulta a documentação de campanhas dos anos 2010 a 2020. O impacto do marketing digital, iniciado com o lançamento do Google AdWords em 2000, fez com que a publicidade impressa perdesse espaço e receita. Em 2001, a televisão superou os jornais em receita publicitária pela primeira vez nos Estados Unidos.
O editor também aponta que as campanhas publicitárias dos anos 2000 refletiam mudanças sociais e tecnológicas. A era viu o surgimento de produtos icônicos como o iPhone e o iPod, enquanto a sexualização na publicidade continuava a ser uma estratégia comum. Heimann observa que, apesar da evolução, a exploração de imagens femininas ainda é prevalente, embora a intensidade tenha diminuído em comparação com as décadas anteriores.
Com a crescente utilização de IA na criação de anúncios, Heimann questiona o futuro da publicidade. Estudos indicam que imagens geradas por IA podem ter desempenho superior às criadas por humanos, levantando preocupações sobre a criatividade e a originalidade no setor. Ele conclui que as mudanças atuais podem ser mais impactantes do que eventos passados, como os ataques de 11 de setembro.
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