14 de abr 2025
Inadimplência em condomínios de São Paulo atinge 5,01% em 2024, a menor em anos recentes
A inadimplência em condomínios de São Paulo atinge 5,01% em 2024, a menor em dois anos, impulsionada pela melhora no emprego e renda.
Prédios no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, onde a verticalização foi intensificada a partir dos anos 1990 (Foto: Eduardo Knapp - 20.jan.22/ Folhapress)
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A taxa de inadimplência no pagamento de condomínios em São Paulo caiu para 5,01% em 2024, a menor em dois anos. Os dados foram coletados pela administradora Lello, que analisou 3,5 mil condomínios. O índice representa uma redução de 0,31 ponto percentual em relação a 2023, quando estava em 5,32%.
Além disso, a inadimplência de longo prazo também apresentou queda. Os boletos em aberto por mais de 60 dias representaram 2,14% do total em 2024, comparado a 2,26% em 2023 e 3,41% em 2022. Esses números refletem a média dos 12 meses de cada ano.
A diretora de marketing da Lello, Angelica Arbex, atribui a melhora ao aquecimento do mercado de trabalho. A taxa média de desemprego foi de 6,6% em 2024, uma queda significativa em relação aos 7,8% de 2023 e 9,6% de 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento da renda dos paulistanos facilita o pagamento das despesas condominiais.
Arbex destaca que manter a inadimplência em níveis baixos é crucial para a saúde financeira dos condomínios. Isso evita a necessidade de retirar recursos do fundo de reserva para cobrir despesas diárias, garantindo um fluxo de caixa mais estável.
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