15 de abr 2025
Declínio do dinheiro em espécie e ascensão do Pix marcam o futuro dos pagamentos no Brasil
O uso de dinheiro em espécie no Brasil está em queda acentuada, enquanto o Pix se consolida como o principal meio de pagamento. Em 2024, o dinheiro representou apenas 17% das transações em pontos de venda, com previsão de cair para 9% até 2030. Em contrapartida, o Pix já responde por 41% das transações no e commerce e 32% nos PDVs, com expectativas de crescimento para 58% e 46%, respectivamente, nos próximos anos. O relatório da Worldpay, que abrange 39 países, revela que globalmente o uso de dinheiro em espécie caiu de 44% para 15% nas transações em lojas físicas. As razões incluem a vulnerabilidade do dinheiro a perdas e roubos, além da conveniência de métodos digitais. Apesar do crescimento do Pix, os cartões de crédito, débito e pré pago continuam relevantes, representando 39% das transações no e commerce em 2024. A combinação de Pix e cartões já soma 73% dos pagamentos no comércio eletrônico brasileiro, evidenciando uma mudança significativa nas preferências dos consumidores.
Notas de R$ 100 (Foto: Daniel Dan/Pexels) (Foto: Daniel Dan/Pexels) Usuário poderá realizar monitoramento de todas as chaves Pix, prevenindo fraudes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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O uso de dinheiro em espécie no Brasil está em declínio acentuado, com o Pix emergindo como o principal meio de pagamento. Em 2024, o dinheiro representou apenas 17% das transações em pontos de venda físicos (PDVs), e essa participação deve cair para 9% até 2030, segundo o relatório da Worldpay. O Pix, por sua vez, já responde por 41% das transações no e-commerce e 32% nos PDVs.
O crescimento do Pix é notável, com previsões indicando que ele pode alcançar 58% do e-commerce e 46% das vendas físicas nos próximos cinco anos. Juan Pablo D´Antiochia, gerente geral da Worldpay na América Latina, destaca que o Pix é um "fenômeno" que desperta interesse em outros países, como Reino Unido e Estados Unidos. A pesquisa abrangeu 66.749 consumidores em 39 países, revelando uma tendência global de queda no uso de dinheiro.
Globalmente, o uso de dinheiro em espécie caiu de 44% em 2014 para 15% em 2024. As razões incluem a vulnerabilidade a perdas e roubos, além da inconveniência em compras de maior valor. Apesar do declínio, países como Filipinas, Nigéria e Japão ainda apresentam taxas significativas de uso de dinheiro, mas também devem experimentar uma queda.
Os cartões de crédito, débito e pré-pago continuam relevantes, representando 39% do volume transacionado no e-commerce em 2024. A combinação de pagamentos via cartões e Pix soma 73% das transações no comércio eletrônico brasileiro. D´Antiochia ressalta que os cartões estão se "desmaterializando", mas permanecem essenciais, especialmente com o crescimento das carteiras digitais.
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