Economia

The Land Group expande atuação no Brasil com foco em agricultura regenerativa e sustentabilidade

The Land Group, cofundada por Francisco Roque de Pinho e Joaquín Labella, expande suas operações para o Brasil, visando levantar até US$ 50 milhões para um fundo de investimento em agricultura regenerativa. A empresa, que já administra 40.000 hectares no Uruguai e Paraguai, busca conectar investidores a projetos sustentáveis, com foco na recuperação de terras degradadas. A receptividade no Brasil tem sido positiva, e a formação de uma equipe local é crucial para o avanço dos negócios. A estratégia combina práticas ancestrais com tecnologia moderna, prometendo rentabilidade e sustentabilidade.

Pecuária no The Land Group usa técnicas de rotação de culturas para a produção mais sustentável (Foto: The Land Group/Divulgação)

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The Land Group planeja fundo de US$ 40 milhões para agricultura regenerativa no Brasil

A The Land Group, gestora de investimentos em projetos agrícolas sustentáveis, expande suas operações para o Brasil. A empresa busca captar entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões para um fundo focado em agricultura regenerativa, com a meta de gerenciar terras diretamente até 2026.

Fundada em 2016 pelos portugueses Francisco Roque de Pinho e Joaquín Labella, a empresa iniciou com gestão de projetos imobiliários e energias renováveis. A mudança para a agricultura regenerativa ocorreu após atender um cliente francês interessado no setor.

Atualmente, a The Land Group administra cerca de 40 mil hectares no Uruguai e Paraguai. A entrada no mercado brasileiro é vista como uma oportunidade de recuperar terras degradadas e atrair investidores locais.

Roque de Pinho, cofundador da empresa, afirmou que a receptividade no Brasil foi “excelente”. Ele destaca que investidores brasileiros não enfrentam as mesmas limitações cambiais de investidores estrangeiros. A formação de uma equipe local é o próximo passo.

Modelo de negócios combina ancestralidade e tecnologia

A estratégia da The Land Group combina práticas ancestrais, como a rotação de culturas com gado, com tecnologia e gestão moderna. A empresa aumenta a densidade animal por hectare, elevando a produção de carne e a rentabilidade.

A empresa opera sete fazendas no Uruguai, com 20 mil hectares, e uma operação de aquicultura com 20 mil hectares no Paraguai. Inicialmente, as operações eram arrendadas, mas a empresa optou por internalizar a gestão para garantir a adoção de práticas regenerativas.

O modelo de negócios da The Land Group é baseado na prestação de serviços, onde os ativos pertencem aos investidores e a empresa atua como operadora e gestora das propriedades. A empresa também estuda adaptar seu modelo à realidade portuguesa.

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