19 de abr 2025
Volvo Group anuncia demissões de até 800 trabalhadores nos EUA devido a incertezas tarifárias
Volvo e Ford enfrentam desafios com tarifas de Trump, resultando em demissões e suspensão de exportações. Setor automotivo se adapta à crise.
Linha de produção da Volvo (Foto: Bartek Sadowski/Bloomberg)
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Volvo e Ford reagem às tarifas de Trump com cortes e suspensão de exportações
A Volvo Group anunciou o corte de até 800 empregos em três unidades nos Estados Unidos, em resposta à incerteza gerada pela política tarifária do presidente Donald Trump. A decisão afeta fábricas em Macungie (Pensilvânia), Dublin (Virgínia) e Hagerstown (Maryland).
Segundo a empresa, a medida visa alinhar a produção à queda na demanda por seus veículos. A Volvo emprega cerca de 20 mil pessoas na América do Norte e busca se adaptar ao cenário de custos crescentes e interrupções na cadeia de suprimentos.
Guerra comercial impacta setor automotivo
Paralelamente, a Ford suspendeu os embarques de SUVs, picapes e carros esportivos para a China. A ação é resultado das tarifas de importação de 25% impostas por Trump, que elevam o custo dos veículos e afetam a competitividade da empresa no mercado chinês.
A suspensão atinge modelos como o F-150 Raptor, Mustang e Bronco, fabricados em Michigan, e o Lincoln Navigator, produzido em Kentucky. A Ford estima que o lucro operacional das exportações para a China seja de cerca de US$ 900 milhões.
Empresas recalculam estratégias
A política tarifária de Trump, que derrubou o sistema de comércio global, tem gerado incerteza e impactado o setor automotivo. Diversas montadoras estão recalculando suas produções e considerando o aumento de preços para compensar os custos adicionais.
A guerra comercial entre China e Estados Unidos também afetou outros setores, como o da aviação, com a proibição de importação de aviões da Boeing pelo país asiático. A Ford, apesar de menos impactada que outras empresas, pode aumentar os preços de seus veículos caso as tarifas persistam.
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