Economia

Japão, Coreia do Sul e Taiwan buscam financiar projeto de gás natural no Alasca

Japão, Coreia do Sul e Taiwan buscam investir no projeto Alaska LNG para evitar tarifas dos EUA, com Taiwan já formalizando interesse em financiar.

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Investimento asiático impulsiona projeto de gás natural no Alasca

Japão, Coreia do Sul e Taiwan avaliam investir no projeto Alaska LNG, avaliado em mais de US$ 40 bilhões, para garantir o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) e evitar tarifas de exportação dos Estados Unidos. O projeto prevê a construção de um gasoduto de 800 milhas no Alasca.

Taiwan já demonstrou interesse formal, assinando uma carta de intenção para a compra de seis milhões de toneladas métricas de gás. A ilha também se ofereceu para investir diretamente no projeto e fornecer equipamentos. O CEO da Glenfarne Group, Brendan Duval, destacou o interesse estratégico de Taiwan.

O projeto Alaska LNG é visto como prioridade pelo governo americano, que busca aumentar a produção e exportação de gás natural. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que a iniciativa pode ser crucial nas negociações comerciais com os países asiáticos.

Em março, representantes do Alasca viajaram para Coreia do Sul e Japão em busca de investimentos. Empresas dos dois países questionaram a possibilidade de seus bancos de desenvolvimento financiarem o empreendimento. A Índia e a Tailândia também manifestaram interesse na iniciativa.

O projeto é dividido em três etapas: construção do gasoduto, instalação de uma planta de processamento de gás e uma planta de liquefação para exportação. Os custos estimados são de US$ 12 bilhões, US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões, respectivamente.

A expectativa é que a decisão final de investimento ocorra nos próximos seis a doze meses, com início da construção da primeira fase em 2026. A conclusão total do projeto está prevista para 2031, com capacidade de produção de 20 milhões de toneladas métricas de GNL por ano.

O Alasca desempenha um papel central na estratégia do governo americano para alcançar a “dominância energética”. O projeto permitiria ao país fornecer GNL de forma mais eficiente para a Ásia, evitando rotas congestionadas como o Canal do Panamá.

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