Economia

Cédulas de real descartadas ganham nova vida em móveis e objetos decorativos

Projeto Tran$forma transforma cédulas de real descartadas em móveis e objetos decorativos, promovendo sustentabilidade e inovação no design.

Casa da Moeda descarta mais de 200 toneladas em cédulas com problemas de impressão por ano (Foto: Pixabay)

Casa da Moeda descarta mais de 200 toneladas em cédulas com problemas de impressão por ano (Foto: Pixabay)

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Cédulas descartadas pela Casa da Moeda ganham nova vida em móveis e decoração

Cédulas de real com erros de impressão, que seriam descartadas, estão sendo reaproveitadas para a fabricação de cadeiras, sofás, pufes e objetos decorativos. A iniciativa é do projeto Tran$forma, da empresa paulista Equipa Group, em parceria com a Casa da Moeda do Brasil.

Um acordo firmado em 2019, com validade de dez anos, permite que a Equipa tenha acesso a cerca de 200 toneladas de papel-moeda descartado anualmente pela Casa da Moeda. O material não chega a circular devido a falhas na impressão ou ajustes de corte.

A Equipa Group paga à Casa da Moeda pelo acesso aos resíduos e ainda fornece royalties sobre os produtos vendidos. Segundo Patricio Malvezzi, CEO da Equipa, a parceria garante o “destino correto” e “novos ciclos de vida” para o material.

As cédulas descartadas, já picotadas, são utilizadas em conjunto com outros materiais para criar os produtos. A empresa possui parcerias com outras companhias e unidades fabris em Vargem Grande Paulista e São Roque, ambas em São Paulo.

Os produtos criados a partir do projeto variam em preço, de R$ 200 a R$ 7.000, dependendo do design e dos materiais utilizados. A empresa já produziu peças como um objeto decorativo em homenagem ao Cristo Redentor e itens para exposições, incluindo a Japan House em São Paulo.

O projeto Tran$forma se diferencia do processo de descarte de cédulas retiradas de circulação pelo Banco Central (BC). As notas recolhidas por bancos devido a rasgos ou mau estado de conservação são trituradas e utilizadas como combustível para fornos de cimento. Em 2023, o BC retirou de circulação mais de 1.600 toneladas de cédulas.

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