Brasil se torna novo destino para carros exportados aos EUA, aponta Abeifa

Guerra comercial impulsiona importação de veículos no Brasil

A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e outras potências deve intensificar a competição no mercado automotivo brasileiro. A avaliação é de Marcelo Godoy, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). O dirigente ressalta que o fenômeno já era observado, mas deve se acentuar com as tensões, principalmente entre EUA e China.

Mercado brasileiro se torna atrativo

Segundo Godoy, veículos que antes eram destinados aos Estados Unidos podem ser redirecionados para o Brasil. “O aumento da competição já é um fato, mas com a supertaxação [americana] a tendência é de acirramento. Carros exportados da Europa ou do México para os EUA podem vir para o Brasil”, afirmou. Ele destaca o potencial de crescimento do mercado nacional, com baixa penetração e grande capacidade de expansão.

Vendas de importados crescem no primeiro trimestre

Os dados do primeiro trimestre de 2025 confirmam a tendência. As vendas de veículos importados atingiram 27.400 unidades, um aumento de 33,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O segmento premium deve ser o mais impactado, de acordo com a Abeifa.

Nomura adquire divisão da Macquarie por US$ 1,8 bilhão

A maior corretora do Japão, Nomura, comprou a divisão de gestão de ativos públicos dos EUA e da Europa da Macquarie por US$ 1,8 bilhão. A transação representa a maior aquisição internacional da Nomura desde a compra de ativos do Lehman Brothers em 2008.

KKR faz proposta de US$ 1,2 bilhão pela Biotage

A empresa de private equity KKR apresentou uma proposta para adquirir o controle do grupo sueco Biotage, avaliado em US$ 1,2 bilhão. A KKR já detém uma participação de 17% na Biotage, sendo atualmente a maior acionista da companhia.

Preço do ouro ultrapassa US$ 3.500

O preço do ouro superou a marca de US$ 3.500, impulsionado por preocupações com a possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, pelo presidente Donald Trump. A instabilidade política nos EUA provocou uma fuga de investidores de ações, títulos e do dólar americano.