24 de abr 2025
Kering enfrenta queda de 25% nas vendas da Gucci e ações despencam 27% em 2023
Kering enfrenta crise com queda de 25% nas vendas da Gucci, enquanto ações despencam e novo diretor artístico gera controvérsias.
Uma loja Gucci, operada pela Kering SA, na área de Sanlitun, em Pequim, China, no sábado, 12 de outubro de 2024. (Foto: Bloomberg/Bloomberg/Getty Images)
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As vendas da Gucci, marca do grupo Kering, caíram 25% no primeiro trimestre de 2025, impactando significativamente os lucros da empresa. A receita da marca foi de 1,57 bilhão de euros (cerca de R$ 1,79 bilhão), o que representa quase metade da receita total do grupo. A Kering, controlada pela família Pinault, enfrenta um cenário desafiador, com ações caindo 27% no ano.
A nomeação de Demna Gvasalia como novo diretor artístico da Gucci, em março, gerou controvérsias. A marca já havia passado por mudanças de liderança e direção criativa, mas os analistas permanecem céticos quanto à capacidade de revitalização da marca. A JPMorgan afirmou que a falta de sinais positivos sugere que a recuperação será mais lenta do que o esperado.
Além da Gucci, outras marcas do grupo também apresentaram resultados fracos. As vendas da Yves Saint Laurent (YSL) caíram 9%, enquanto a Bottega Veneta teve um crescimento modesto de 4%. O desempenho geral da Kering foi afetado por uma queda de 14% nas vendas, totalizando 3,9 bilhões de euros (aproximadamente R$ 4,4 bilhões).
François-Henri Pinault, presidente e CEO da Kering, reconheceu que o início do ano foi difícil e destacou a necessidade de um foco intenso nas estratégias para enfrentar os desafios do setor de luxo. A empresa também enfrenta dificuldades devido à desaceleração da demanda na China, um mercado crucial para o luxo.
Analistas alertam que a recuperação da Gucci pode ser dificultada por um ambiente macroeconômico desafiador, incluindo tarifas e incertezas econômicas. A marca, que já foi um ícone do luxo, agora enfrenta a necessidade de redefinir sua identidade para reconquistar os consumidores.
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