Economia

China intensifica investimentos na mineração brasileira, destacando nióbio e lítio

China intensifica investimentos na mineração brasileira, com foco em nióbio e ferro, impulsionando a demanda por minérios estratégicos.

Pedro Dias Leite (à esq.), da CBN; o ministro Alexandre Silveira; Daniel Abdo, da Sigma Lithium; Liu Jianfeng, da CMOC; Liu Qiang, da CIFF; Tracy Xie, da Vale China; e Joe Zhao, do Yongfeng Group (Foto: Heka Producciones/Valor)

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O interesse da China pela indústria mineral brasileira está em ascensão. Durante o “Summit Valor Econômico Brazil-China 2025” em Xangai, Liu Jianfeng, diretor de investimentos da CMOC Group, anunciou que a empresa busca novas oportunidades de investimento no Brasil e na América Latina. A China Molybdenum Company (CMOC) é uma das maiores mineradoras do mundo, com ativos de fosfato em Ouvidor (GO) e nióbio em Catalão (GO). Em 2024, a CMOC produziu 10 mil toneladas de nióbio, representando 11% da produção global.

Os planos da CMOC se somam a outros investimentos chineses no Brasil. Em fevereiro, a MMG Singapore Resources adquiriu os negócios de níquel da Anglo American por US$ 500 milhões. Em novembro de 2024, a China Nonferrous Metal Mining (CNMC) comprou a mineradora Taboca, que explora estanho no Amapá, por US$ 340 milhões. A Huaxin Cement também investiu US$ 186 milhões na aquisição da pedreira Embu S.A.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o Brasil terá uma política nacional de minerais críticos para a transição energética, visando atrair mais investimentos. Em 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras de minério, com 71,2% do minério de ferro e 70,8% do manganês. Daniel Abdo, da Sigma Lithium, destacou a crescente demanda chinesa por lítio, com previsão de dobrar a capacidade de produção até 2025.

A Vale China, por sua vez, destinou 187 milhões de toneladas de minério de ferro ao país asiático em 2024, representando mais de 60% de suas exportações. Liu Qiang, da Children’s Investment Fund Foundation, ressaltou a valorização do minério de ferro brasileiro pelas siderúrgicas chinesas, que buscam insumos de melhor qualidade para aumentar a sustentabilidade. A transformação na indústria do aço na China, com foco na construção civil e na indústria automotiva, mantém o interesse pelo minério brasileiro.

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