Economia

Fábricas chinesas usam TikTok para expor segredos da produção de marcas de luxo

Fábricas chinesas usam TikTok para expor a verdade sobre produtos de luxo e vender diretamente ao consumidor, desafiando marcas tradicionais.

Uma ilustração fotográfica mostra uma bolsa de luxo dividida em duas cores. (Foto: Sarah Rogers/MITTR | Foto Getty)

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Nos últimos anos, a produção de vídeos no TikTok tem revelado a realidade da fabricação de produtos de luxo na China. Um jovem chinês, em um vídeo viral, expõe a discrepância entre os preços de marcas como Hermès e os custos de produção em sua fábrica. Ele afirma que os produtos são feitos com os mesmos materiais, mas as marcas apagam a origem "Made in China" das etiquetas.

Recentemente, fabricantes chineses começaram a usar o TikTok como estratégia de marketing direto, contornando intermediários e promovendo suas fábricas. Essa mudança resultou em um aumento significativo nas vendas em plataformas como DHgate, que se tornou a mais baixada na App Store dos EUA em abril de 2024.

Os vídeos no TikTok mostram a produção de itens de luxo e alegam que o custo de fabricação de produtos como leggings da Lululemon é de apenas R$ 20,00. Esses conteúdos têm atraído a atenção de consumidores americanos, que agora podem comprar diretamente das fábricas, evitando os altos preços das marcas tradicionais.

A pressão econômica e as tarifas comerciais têm levado as fábricas a buscar novas formas de se conectar com os consumidores. Muitas delas estão transformando suas linhas de produção em estúdios de conteúdo, filmando oficinas e oferecendo tours virtuais. Essa estratégia é vista como uma forma de sobrevivência em um mercado competitivo.

Além disso, a insatisfação com a desvalorização do trabalho chinês tem motivado os fabricantes a se posicionarem. A viralização de vídeos de fábricas é uma resposta a comentários depreciativos sobre os trabalhadores chineses, que frequentemente enfrentam margens de lucro reduzidas.

Por fim, embora a popularidade dos vídeos de fabricação tenha crescido, especialistas alertam que comprar diretamente de fábricas pode envolver desafios logísticos. Além disso, a possibilidade de violação de direitos autorais pode limitar a continuidade desse tipo de conteúdo nas redes sociais.

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