30 de abr 2025
Marcopolo registra lucro de R$ 243,1 milhões e ações sobem com expectativas positivas
Ações da Marcopolo sobem 4,36% apesar da queda de 23,3% no lucro líquido no 1T25; expectativa de recuperação nas vendas anima investidores.
Foto: Reprodução
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A Marcopolo (POMO4) registrou lucro líquido de R$ 243,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do resultado abaixo do esperado, as ações da empresa subiram 4,36%, cotadas a R$ 7,14. O mercado demonstra otimismo com a expectativa de melhora nas vendas e rentabilidade nos próximos trimestres.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 262 milhões, representando uma queda de quase 17% na comparação anual. A empresa atribui esse desempenho a fatores sazonais, férias coletivas e um mix de produtos menos rentável no mercado interno. A margem Ebitda caiu para 15,6%, abaixo dos 19% do ano anterior.
Expectativas de Melhora
Analistas de instituições financeiras, como o Itaú BBA e o Bradesco BBI, mantêm recomendações positivas para as ações da Marcopolo. O Itaú BBA projeta um preço-alvo de R$ 10,50 até o final do ano, enquanto o Bradesco BBI estima R$ 10. O Itaú destaca que a reavaliação da dívida em moeda estrangeira, devido à queda do dólar, ajudou a sustentar o lucro.
A empresa também espera um aumento nas entregas de ônibus no Brasil, com uma composição de vendas mais robusta a partir do segundo trimestre. A entrega de 692 ônibus para o programa Caminho da Escola, em comparação com 463 no mesmo período de 2024, é um sinal positivo.
Desempenho Internacional
No primeiro trimestre, a receita líquida consolidada da Marcopolo foi de R$ 1,7 bilhão, 5% abaixo do consenso de mercado. O desempenho internacional foi um destaque, com um aumento de 72% na receita, impulsionado por um crescimento nas exportações de 89%. No Brasil, a receita caiu 24%, refletindo a queda nos segmentos rodoviário e urbano.
A empresa projeta que a recuperação das margens ocorrerá com o aumento dos volumes de vendas e a diluição dos custos fixos. A carteira de pedidos está cheia até agosto, e a expectativa é de que a participação de ônibus rodoviários pesados aumente, tanto no Brasil quanto em operações internacionais.
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