Economia

First Solar enfrenta queda acentuada após impactos de tarifas de Trump em sua produção

First Solar enfrenta queda de 13% nas ações após lucros abaixo do esperado e revisão pessimista das projeções para 2025. Analistas, no entanto, mantêm otimismo.

Chuck Smith monitora o processo de fabricação dos painéis solares da série 6 durante uma visita a uma planta da First Solar em Walbridge, Ohio, em 6 de outubro de 2021. (Foto: Dane Rhys | Reuters)

Chuck Smith monitora o processo de fabricação dos painéis solares da série 6 durante uma visita a uma planta da First Solar em Walbridge, Ohio, em 6 de outubro de 2021. (Foto: Dane Rhys | Reuters)

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A First Solar, maior fabricante de módulos solares dos Estados Unidos, enfrentou uma queda de 13% nas ações após reportar lucros abaixo das expectativas e revisar suas projeções financeiras para 2025. O CEO, Mark Widmar, destacou que as tarifas impostas pelo governo Trump foram um fator inesperado que trouxe desafios significativos para a empresa.

Widmar afirmou que as novas políticas comerciais introduzidas por Trump criaram um "obstáculo econômico significativo" para as operações da First Solar, especialmente nas fábricas localizadas na Índia, Malásia e Vietnã. As instalações na Malásia e no Vietnã atendem exclusivamente o mercado dos Estados Unidos, enquanto a unidade na Índia serve tanto o Sul da Ásia quanto a América do Norte. A empresa pode ser forçada a reduzir ou suspender a produção nessas fábricas.

A First Solar revisou suas expectativas de lucro, agora prevendo ganhos entre R$ 12,50 e R$ 17,50 por ação, além de uma receita entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5,5 bilhões. Anteriormente, a previsão era de lucros entre R$ 17 e R$ 20 por ação. Apesar da decepção, analistas de Wall Street mantêm uma visão otimista, embora tenham ajustado suas metas de preço para baixo.

Análise do Mercado

A maioria dos analistas ainda vê a First Solar como bem posicionada para enfrentar os desafios do setor solar. A KeyBanc, por exemplo, rebaixou a classificação das ações para "underweight" e estabeleceu um novo preço-alvo de R$ 100, indicando uma possível queda de 27% em relação ao fechamento anterior. Oppenheimer também rebaixou a classificação, citando incertezas nas negociações orçamentárias federais.

Outros bancos, como o Bank of America e o Morgan Stanley, mantiveram suas classificações de compra, mas reduziram os preços-alvo para R$ 185 e R$ 194, respectivamente. A Goldman Sachs, por sua vez, espera que as ações permaneçam sob pressão no curto prazo, mas acredita que desenvolvimentos positivos nas tarifas poderiam impulsionar a valorização das ações.

A First Solar continua a pressionar o Congresso e a administração Trump para manter os créditos fiscais de fabricação sob a Lei de Redução da Inflação, o que pode ajudar a mitigar os impactos das tarifas.

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