Economia

Pemex registra prejuízo de R$ 43,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025

Pemex encerra o primeiro trimestre de 2025 com perda de R$ 43,3 bilhões e dívida supera R$ 101 bilhões, enquanto produção de petróleo cai 11%.

A torre de Petróleos Mexicanos em Cidade do México, em maio de 2023. (Foto: Luis Antonio Rojas/Bloomberg)

A torre de Petróleos Mexicanos em Cidade do México, em maio de 2023. (Foto: Luis Antonio Rojas/Bloomberg)

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Pemex, a petrolera estatal mexicana, começou o ano de 2025 enfrentando sérios problemas financeiros. No primeiro trimestre, a empresa registrou uma perda líquida de 43,3 bilhões de pesos, equivalente a cerca de 2,2 bilhões de dólares. O relatório financeiro, enviado à Bolsa de Valores, atribui essa queda a uma redução nas vendas, aumento nos gastos administrativos, maior custo financeiro e pagamento de impostos.

Comparado ao mesmo período de 2024, quando a empresa teve um lucro de 4,7 bilhões de pesos, o resultado atual é alarmante. A dívida total da Pemex subiu de 97,6 bilhões de dólares no final de 2024 para mais de 101 bilhões de dólares em março de 2025. Apesar das capitalizações diretas do governo, a situação financeira da empresa continua crítica.

O diretor corporativo de Planejamento, Coordenação e Desempenho, Jorge Alberto Aguilar, afirmou que a Pemex buscará garantir sua viabilidade através de um novo regime fiscal. Este modelo visa simplificar os pagamentos ao Estado, reduzindo a quantidade de tributos a um único imposto, o Direito Petrolero para o Bem-Estar, que corresponde a 30% da produção e 11,63% para o gás não associado.

Os receitas da empresa caíram 2,5%, totalizando 395,6 bilhões de pesos, devido à diminuição no volume de petróleo comercializado. O custo de vendas, por outro lado, teve uma redução de 13%, em parte devido à eliminação dos direitos de extração a partir de 2025.

Durante o primeiro trimestre, a Pemex pagou 57,1 bilhões de pesos em impostos e direitos, um aumento significativo em relação aos 31,9 bilhões de pesos pagos no mesmo período de 2024. Essa diferença se deve à isenção de impostos concedida pelo governo no ano anterior.

A produção de hidrocarbonetos caiu 11%, totalizando 1,6 milhão de barris diários no quarto trimestre de 2024. Essa queda é atribuída à declinação de campos maduros e a atrasos na finalização de poços. Para reverter essa tendência, a Pemex planeja conceder pelo menos 17 contratos com empresas privadas para exploração e produção de petróleo ao longo do ano.

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