Irregularidades no Credit Suisse ocorreram de janeiro de 2010 até aproximadamente julho de 2021, segundo a investigação (Foto: Lucia/Adobe Stock)

Irregularidades no Credit Suisse ocorreram de janeiro de 2010 até aproximadamente julho de 2021, segundo a investigação (Foto: Lucia/Adobe Stock)

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Credit Suisse se declara culpado e pagará US$ 511 milhões por sonegação fiscal nos EUA - Credit Suisse se declara culpado e pagará US$ 511 milhões por sonegação fiscal nos EUA

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O Credit Suisse se declarou culpado por conspirar para ocultar mais de US$ 4 bilhões da Receita Federal dos Estados Unidos, em pelo menos 475 contas offshore. A confissão ocorreu em 5 de maio de 2025, após uma investigação de anos conduzida pelas autoridades americanas. O banco suíço pagará US$ 510.608.909 em penalidades e firmou um acordo de não acusação com o Departamento de Justiça dos EUA.

Entre 2010 e 2021, o Credit Suisse ajudou clientes de alto patrimônio a esconder ativos e renda, mantendo contas não declaradas em Cingapura, que totalizavam mais de US$ 2 bilhões. O banco já havia enfrentado problemas legais anteriormente, incluindo um acordo em 2014, quando concordou em pagar US$ 2,5 bilhões por práticas de evasão fiscal.

Detalhes da Conspiração

Os documentos do tribunal revelam que o Credit Suisse falsificou registros e processou documentação fictícia para facilitar a evasão fiscal. A investigação identificou que o banco manteve contas abertas mesmo após ter conhecimento do status de residentes americanos de seus clientes. Um caso notável envolve um bilionário europeu que, apesar de ser identificado como residente nos EUA, teve sua conta mantida por anos.

O UBS, que adquiriu o Credit Suisse em 2023, não esteve envolvido nas práticas ilegais, mas concordou em cooperar com as investigações. O acordo com o Departamento de Justiça também requer que o UBS divulgue informações sobre contas relacionadas a cidadãos americanos.

Consequências e Reações

O acordo foi fechado após um relatório do Comitê de Finanças do Senado, que apontou "grandes violações" do acordo de 2014. O senador Ron Wyden afirmou que o acordo confirma as conclusões da investigação e criticou a impunidade de instituições financeiras em esquemas de evasão fiscal.

Além disso, o UBS recebeu uma isenção regulatória para administrar fundos de pensão dos EUA, apesar de seu histórico de má conduta. O banco deve continuar a cooperar com as autoridades para evitar futuras complicações legais.

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