07 de mai 2025
Lojistas retornam à Argentina com flexibilização de controles sob governo Milei
Lojistas retornam à Argentina com a flexibilização das importações, enquanto a dLocal vê crescimento de 39% nas operações.
Um cliente paga com cédulas de pesos argentinos em um café em Buenos Aires, em 14 de abril. (Foto: Erica Canepa/Bloomberg)
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A Argentina está experimentando um renascimento econômico com a volta de lojistas ao país, após a flexibilização das regras de importação e controles cambiais pelo presidente Javier Milei. Desde que assumiu o cargo em 2023, Milei tem desmantelado uma série de controles que dificultavam negócios e importações.
A dLocal, um provedor de serviços de pagamento, reportou um aumento de 39% nas importações em março, em comparação ao ano anterior. O CEO da dLocal, Pedro Arnt, destacou que a empresa está observando uma atividade renovada no mercado argentino, especialmente com a remoção de barreiras tarifárias sobre produtos de comércio eletrônico.
O Banco Mundial projeta que a economia argentina crescerá 5% em 2025, com a inflação apresentando uma queda significativa desde a posse de Milei. A dLocal, que opera em mais de 40 países, está se preparando para expandir suas operações e lançar novas ferramentas de crédito e soluções de ponto de venda.
Expectativas de Crescimento
Arnt mencionou que a dLocal, que atende grandes clientes como Amazon e Spotify, viu um aumento de 37% no lucro bruto na Argentina no último trimestre. Apesar do crescimento em mercados emergentes, como Nigéria e Egito, os resultados em países mais maduros, como Brasil e México, não foram tão positivos.
A empresa está em um "ciclo deliberado de investimento de curto prazo", buscando oportunidades de aquisição em um cenário onde muitas empresas enfrentam dificuldades financeiras. Arnt acredita que a flexibilização dos controles cambiais também permitirá a repatriação de lucros, o que pode beneficiar a dLocal.
Com cerca de 1.100 funcionários, a dLocal continua a expandir sua equipe local, especialmente para atender a demanda de comerciantes chineses. A empresa está otimista quanto ao futuro e vê um grande potencial de crescimento no mercado argentino, que é considerado o terceiro maior da região.
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