07 de mai 2025
SFMOMA demite 29 funcionários em meio a negociações sindicais e crise financeira
Cortes de 29 funcionários no San Francisco Museum of Modern Art geram críticas da união por falta de diálogo e aviso prévio.
A nova SFMOMA, vista dos Jardins Yerba Buena. (Foto: Jon McNeal, © Snøhetta)
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O San Francisco Museum of Modern Art (SFMOMA) anunciou a demissão de 29 funcionários, o que representa quase 8% de sua força de trabalho. A decisão, comunicada recentemente, gerou críticas da Office and Professional Employees International Union Local 29, que representa a maioria dos afetados. As demissões ocorreram em meio a negociações contratuais e foram vistas como abruptas, com menos de um dia de aviso prévio.
O diretor do museu, Christopher Bedford, justificou os cortes como uma resposta às dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. Ele afirmou que foram oferecidos pacotes de indenização, incluindo condições melhores para os membros da união, além do que está previsto no acordo coletivo. As demissões incluem 20 cargos de tempo integral e 9 de meio período, afetando principalmente funções voltadas ao atendimento ao público.
Críticas e Consequências
O representante sindical Nat Naylor expressou descontentamento com a falta de diálogo antes das demissões, afirmando que a administração não permitiu discutir alternativas ou os termos de rescisão. Os funcionários afetados foram notificados na manhã de quarta-feira, e uma reunião foi agendada para discutir a situação com Bedford.
O SFMOMA já havia realizado cortes em novembro de 2023, eliminando 20 posições e deixando 13 vagas em aberto, devido a uma queda acentuada na frequência de visitantes, atribuída a uma diminuição geral no tráfego na área da Baía. No ano fiscal de 2024, o museu registrou um déficit operacional de R$ 3,6 milhões, uma redução em relação ao déficit de R$ 7,6 milhões do ano anterior.
Além disso, o SFMOMA, junto com outras instituições culturais da Costa Oeste, perdeu financiamento federal significativo devido a cortes em subsídios para as humanidades. A situação financeira continua a ser um desafio para o museu, que conta com mais de 300 funcionários.
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